Governo tucano de Yeda Crusius comanda agressão contra bancários no RS

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Sob o comando da governadora tucana Yeda Crusius, o Rio Grande do Sul voltou aos anos de chumbo. É inacreditável, mas a atitude anti-sindical repercutiu em todo o país. Na manhã da quinta-feira 16, os bancários foram vítimas da ação truculenta da Brigada Militar, durante manifestação que fechou a agência central do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). Reunidos na Praça da Alfândega, centro da capital gaúcha, mais de 200 bancários, reunidos no local num ato de mobilização para exigir a reabertura das negociações com a direção do banco, foram dispersados com violência pelos policiais.

Assim como acontecia na época da ditadura militar, coibir manifestações legítimas de trabalhadores é uma das prioridades do comandante da Brigada Militar, coronel Paulo Mendes, que já deixou claro: as barreiras da BM só serão desativadas quando houver uma ação de movimentos sociais. Prova disso é a utilização da violência para coibir o protesto dos bancários, que foi alvo da ação da tropa de choque da Brigada sob o argumento pífio de desobstruir a rua e garantir a ordem pública.

Em vez de perseguir o cidadão, que têm o direito constitucional de se manifestar, o papel da polícia é o de combater a violência e prender os bandidos. Enquanto se preocupa em agir de maneira truculenta para acabar com os movimentos sociais, os criminosos seguem soltos. Somente no setor bancário de Porto Alegre, foram registrados mais de 110 ataques contra agências e postos espalhados pelo Estado. Perseguição se faz para prender assaltantes. E cadeia é para quem suga o povo.

A greve no Banrisul

Os trabalhadores do Banrisul estão em greve desde o dia 10 de outubro e segue paralisada por tempo indeterminado até que a pauta de reivindicações específicas seja negociada com o banco.

O Sindicato dos Bancários de Brasília presta solidariedade aos colegas bancários do Banrisul e repudia a atitude da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), que prefere coibir a greve dos bancários por meio de força policial, em vez de negociar de forma civilizada com os trabalhadores.

Com informações do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região