Nesta quinta-feira (31) termina o acordo emergencial firmado entre a direção do Banco do Brasil e a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB). O movimento sindical quer que o banco negocie a prorrogação do acordo, que prevê o compromisso de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.
Os dirigentes sindicais estão preocupados com a falta de interesse do governo federal em não renovar o decreto emergencial porque o auxílio emergencial está atrelado a esse decreto.
Por outro lado, a Câmara dos Deputados, que promulgou esse decreto, está em uma disputa intensa pela presidência da Casa e não tem feito essas discussões sobre a sua prorrogação.
O acordo segue o decreto governamental sobre a pandemia, que acaba agora, dia 31. Caso o decreto seja renovado, o acordo continua.
Diante da indefinição do executivo e do judiciário, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar as medidas excepcionais adotadas em função da pandemia da Covid-19. As regras perderiam validade nesta quarta-feira, 31 de dezembro.
Mesmo com essa decisão, a direção do Banco do Brasil ainda não se pronunciou sobre a situação do acordo e a prorrogação permanece indefinida, gerando muita apreensão entre os bancários.
Da Redação