Por causa das reformas para unificar a bandeira do Unibanco à do Itaú, funcionários e clientes têm sido submetidos a condições precárias de trabalho e atendimento. Várias agências já foram fechadas por não oferecer aos bancários as condições básicas para cumprir suas tarefas. As obras realizadas às pressas para cumprir o prazo de unificação da marca acontecem durante o expediente, causando uma série de transtornos.
O último fechamento aconteceu na sexta-feira (17), na agência do Gilberto Salomão, no Lago Sul. O ambiente estava impregnado pelo cheiro da cola usada nas obras espalhando por todo o ambiente, resultando em dores de cabeça e desconforto.
“Recebemos inúmeras denúncias sobre a situação da agência, que não se adequava às necessidades dos bancários e da população e, por isso, foi fechada”, conta o diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec/CN) José Avelino.
O diretor diz ainda que a política da agência de levar as reformas adiante desrespeitando funcionários e clientes é inaceitável. “Orientamos o banco a dar continuidade às obras no final de semana, por isso a agência foi reaberta na segunda-feira (20) e está funcionando normalmente”, explica.
As fiscalizações, que contam com o apoio do Sindicato, vão continuar para garantir que as normas de proteção à saúde do trabalhador sejam cumpridas.
Pricilla Beine
Do Seeb Brasília
