Entregue a pauta de reivindicações específicas da Caixa

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Nesta segunda, 17 de agosto, uma rápida reunião na Matriz 1 da Caixa, em Brasília, marcou a entrega da pauta de reivindicações específicas deste ano. Apenas três representantes do banco compareceram ao encontro no final da tarde.

A empresa não cumpriu algumas cláusulas do acordo coletivo de 2008. Por isso, foi marcada uma reunião para o dia 26 de agosto, para tentar concluir, finalmente, as pendências do ano passado, como o tíquete alimentação para os aposentados. 

Em 2009, os bancários têm pela frente, além da luta por suas reivindicações, o descaso demonstrado da Caixa, que não apresentou até agora a proposta Plano de Cargos Comissionados (PCC). O prazo venceu em 30 de junho. Os bancários exigem PCC digno, cumprimento da jornada de 6 horas para todos, contratação de mais funcionários, isonomia de direitos entre novos e antigos empregados, critérios de avaliação do Plano de Cargos e Salários (PCS), entre outras reivindicações. A primeira rodada de negociação específica ainda não tem data definida, a previsão é que a data seja indicada durante a reunião das pendências na semana que vem. “Sabemos que a campanha salarial deste ano será difícil”, ressalta Rodrigo Britto, presidente do Sindicato. “A negociação com os banqueiros é sempre complicada, mas eles têm que perceber que a Caixa só tem progredido com a contribuição de cada um dos empregados”, completa Adilson Sousa, coordenador do coletivo da Caixa no Sindicato. Os representantes de vários sindicatos do Brasil e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro Contraf-CUT estiveram presentes, agregando-se à Comissão Executiva dos Empregados (CEE) para entrega da pauta de reivindicações da Caixa. Os bancários pedem respeito no período de negociação e valorização das exigências da pauta. “É preciso observar várias questões além das reivindicações econômicas. Precisam ser discutidas também a saúde do trabalhador e o papel dos bancos públicos para geração de mais renda, emprego e direitos para a sociedade”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf.