Empregados cobram da Caixa nova proposta sobre redução da jornada de trabalho

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Sindicato e Contraf-CUT

A Contraf-CUT e a Comissão de Trabalho, formada por representantes dos empregados da Caixa e do banco federal, se reuniram com a direção da empresa nessa terça e quarta-feira, 2 e 3 de março, em Brasília (DF), para tratar da proposta indecente apresentada anteriormente pelo banco de redução da jornada de trabalho para seis horas, com redução de salários, aos ocupantes de cargos técnicos e de assessoramento vinculados ao Plano de Cargos Comissionados (PCC) de 1998.

Para os empregados, o objetivo do encontro foi buscar alternativas que garantam a transição da carga horária de oito para seis horas sem redução salarial. "Reafirmamos que a proposta e os valores apresentados pela Caixa não atendem a expectativa e a reivindicação dos empregados”, afirma Enilson da Silva, diretor do Sindicato. 

Nos próximos dias serão agendadas novas reuniões para dar sequência ao tema que só será finalizado quando contemplarem as reivindicações dos empregados do banco. "O Sindicato, assim como a Contraf-CUT, reitera que não assinará acordo aditivo com diminuição de salários, sob qualquer hipótese", enfatiza Wandeir Severo, diretor do Sindicato.

Aos empregados que já realizaram anteriormente a transição de oito para seis horas diárias, os representantes da categoria exigiram que eles recebam indenização com data retroativa, equivalente ao período desde quando iniciaram a nova jornada, considerando os últimos cinco anos. A Comissão de Trabalho propôs que o mês de janeiro de 2010 seja o período inicial de referência para as indenizações aos empregados que já atuam com a carga horária de seis horas. As questões continuarão a ser discutidas.