Em carta aos brasilienses, Sindicato informa sobre medidas para evitar filas e aglomerações, e preservar a vida

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Nas últimas semanas, o país tem visto cenas estarrecedoras nas imediações de agências bancárias. Longas filas de pessoas em busca do auxílio emergencial expõem milhões de brasileiros à contaminação pelo novo coronavírus. Na carta à sociedade brasiliense, fixada nas agências bancárias do DF desde esta segunda-feira (4), o Sindicato expõe as informações ocultadas pelo governo federal e sua falta de compromisso com o povo.

Em um trecho do documento, a entidade afirma que “é preciso deixar claro que as grandes filas estão se formando por falta de informação da população. Os aborrecimentos não são por acaso: vêm da má vontade com o povo que o presidente Bolsonaro mostra quando:

  • vai ao Superior Tribunal de Justiça contra a decisão que suspendeu a exigência de CPF para a solicitação do auxílio emergencial de R$ 600,00;
  • suspende a antecipação da 2ª parcela;
  • abusa do cargo ao pressionar pelo fim do isolamento social;
  • nega recomendações médicas ao menosprezar os perigos do coronavírus, cujo contágio ainda está crescendo e já matou milhares de brasileiros”.

Os discursos e as ações, que se desencontram das orientações das organizações de saúde e do próprio governo, declaradamente não visam proteger e resguardar a vida dos brasileiros e brasileiras. “A escolha não é entre a economia ou a vida, pois elas podem caminhar juntas”, frisa o Sindicato na carta.

Além das críticas a Bolsonaro, a entidade incluiu as propostas feitas tanto ao governo federal, com o apoio do Comando Nacional dos Bancários, quanto ao governo do Distrito Federal, na tentativa de reduzir a exposição da população ao risco da contaminação.

“Nosso compromisso é bem servir ao povo, com respeito à vida e à saúde. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender demandas como o atraso intencional da 2ª parcela do Auxílio Emergencial e o cadastro dos 12 milhões de cidadãos que até hoje o governo não resolveu. Mas, acima de tudo, cobraremos a responsabilidade política de quem desrespeita o valor mais sagrado: a vida”.

Confira o texto completo do documento a seguir:

CARTA-ABERTA-À-SOCIEDADE-BRASILIENSE-

Joanna Alves
Do Seeb Brasília