Dias 9 e 10 de setembro tem “Luiz Gama – Uma voz pela liberdade” no Teatro

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Estrelado por Deo Garcez e Soraia Arnoni, a biografia dramatizada “Luiz Gama – uma voz pela liberdade” traz ao palco do Teatro dos Bancários a história do jornalista, poeta e advogado abolicionista que libertou mais 500 escravos do cativeiro ilegal. O espetáculo será nos dias 9 (às 21h) e 10 (às 20) de setembro.

Dirigido por Ricardo Torres, o espetáculo retrata a importância da história de Luiz Gama para o nosso país, trazendo à tona assuntos que se refletem na atualidade. O roteiro, idealizado pelo ator e roteirista Deo Garcez, traz a força de um Brasil que luta contra a desigualdade. Soraia Arnoni passeia por diferentes personagens como apresentadora, musa inspiradora e Luísa Mahin, mãe do abolicionista Luiz Gama.

“Trazemos um formato diferente, intitulado biografia dramatizada, que permite-nos apresentar a história de Luiz Gama e passear por alguns personagens escolhidos para contar esta história. Os temas abordados são muito atuais, o que instiga o público a discutir e participar do bate-papo com os atores, proposto neste formato, após o espetáculo”, afirma o diretor Ricardo Torres.

Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro e no bilheteriadigital.com/luiz-gama-uma-voz-pela-liberdade-09-de-setembro e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) para bancários sindicalizados. O Sindicato sugere a doação de 1kg de alimento não perecível no dia do espetáculo, que será doado para entidades beneficentes.

Concepção

O roteiro foi idealizado a partir da mescla entre a vida de Luiz Gama e seus escritos. Em muitas cenas, Deo Garcez traz poemas e textos do próprio Luiz Gama que dão veracidade à cena. Além disso, os atos formam um constante jogo entre uma reflexão sobre a discriminação no passado, levando o público a uma reflexão sobre a discriminação na contemporaneidade.

Vítima de exclusão histórica, Luiz Gama recebeu em 3 de novembro de 2015, após 133 anos de sua morte, o título de Advogado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O roteiro convida o público a repensar a realidade histórica de nosso país e permite uma intrínseca reflexão sobre nossos preconceitos contemporâneos preconizados na herança de um passado desigual e opressor.

Da Redação