Dia de luta exige PPR justo no Santander Real nesta quarta (20)

0

A ampliação da jornada de lutas, iniciada em dezembro, terá um dia nacional de luta na próxima quarta-feira (20). Essas decisões foram tomadas na plenária nacional de dirigentes sindicais do Santander e Real, realizada pela Contraf-CUT no dia 12, em São Paulo. O objetivo é reforçar a mobilização para que o Santander retome as negociações e apresente uma proposta digna para o aditivo à convenção coletiva de trabalho e o acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Em Brasília, serão distribuídos jornais nas agências do Santander Real com as exigências da categoria.

A proposta do Santander é firmar um acordo por dois anos, pagando R$ 1 mil de PPR, em fevereiro de 2010, e outros R$ 1 mil corrigidos pelo índice de reajuste a ser conquistado na campanha salarial deste ano, em fevereiro de 2011. “Isso é inaceitável, porque o banco está pagando mais de R$ 8 milhões de bônus a cada diretor executivo. O valor destinado aos bancários é desigual e imoral”, afirma José Anilton, diretor da Fetec-CN.

Já a proposta de aditivo também por dois anos contém alguns avanços, mas há várias pendências, como a garantia de emprego durante o processo de fusão, o termo de compromisso para manutenção do patrocínio do HolandaPrevi e Bandeprev, a criação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral do HolandaPrevi e Sanprev, a unificação do valor do auxílio-academia e a extensão de direitos dos bancários da Espanha.

Sem solução
O Santander Real não oferecerá atendimento do Unimed Central para os agregados dos bancários usuários do plano. O
Sindicato fez reiterados pedidos ao banco, já que muitos dos agregados são idosos e estão em tratamento com médico definido. “O novo plano BradescoSaúde não é aceito por muitos médicos desses agregados e a situação causa transtornos”, afirma Rosane Alaby, diretora do Sindicato.