Diante da inação de um governo que até hoje, nove meses após a posse, não sabe a que veio, na semana passada o GDF editou um decreto agredindo sobremaneira a população e os trabalhadores do Distrito Federal. O decreto em questão traz em seu bojo aumento de passagens de ônibus, metrô e BRT e até dos restaurantes comunitários, em índices que chegam a 200%. Este mesmo decreto atinge trabalhadores, adiando reajustes aprovados em lei pela Câmara Legislativa; e atinge empresas públicas que dependem de recursos do tesouro local, caso do Metrô.
O BRB, que tem seu próprio orçamento, gera seus recursos e lucro, embora bem abaixo de seu potencial, não é atingido pelo tenebroso decreto. Portanto, a pergunta que se faz é: por que este famigerado decreto foi enviado aos funcionários do BRB? Será uma tentativa de intimidá-los, fazendo-os arrefecer na luta em busca de uma Campanha Nacional 2015 vitoriosa?
Caso seja isto, se trata de mais uma iniciativa estapafúrdia da diretoria do BRB que, a exemplo do governo, parece não ter clareza do caminho a seguir, e se vale de expedientes esdrúxulos como este para criar um clima de tensão dentro do banco, neste momento tão delicado, e em plena Campanha Nacional 2015, que poderia ser a redenção desta diretoria, porém pode acabar sendo sua perdição.
“O Sindicato vai fazer de conta que esta estupidez nem aconteceu, pois atitudes como esta são tão deploráveis que nem merecem comentários. Vamos à luta, a culpa pelos resultados que não vêm é da alta administração, pois os funcionários bateram as metas, e certamente baterão a principal deste semestre: alcançar uma campanha salarial digna, preservando avanços e ganhos reais”, ressalta o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa, que também é bancário do BRB.
Protesto quinta (24), às 10h, no Buriti
Na quinta-feira (24), haverá paralisação dos servidores do DF, com ato às 10h, em frente ao Palácio do Buriti, para protestar contra estas medidas tomadas pelo governo Rollemberg. O Sindicato convoca os funcionários do BRB que puderem comparecer ao ato, para que o façam como forma de se solidarizar com os companheiros de diversas categorias que estão sendo duramente atingidos pelas medidas.
Fonte: Da Redação
