CPRH dificulta implantação do PCS

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O presidente do BRB, Tarcísio Franklin, anunciou ao funcionalismo e também à imprensa, em março de 2006, que em maio os funcionários do banco teriam um novo PCS (Plano de Cargos e Salários). Disse inclusive que já tinha o aval do então governador Joaquim Roriz para isso.

“ Estamos em maio, e até o presente momento o que se sabe é que o CPRH (órgão do GDF responsável pela política de recursos humanos) tem feito insistentes solicitações de informações e de correções no plano, atrasando a implantação do novo PCS, cuja data, a princípio, pode não ser cumprida, pois já estamos no término do mês”, queixa-se o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio Ribeiro.

A situação demonstra que, ou a direção do banco é incompetente e não soube fazer o trâmite correto do PCS que propiciasse sua aprovação e implementação agora em maio, ou que o presidente pretendia apenas ‘jogar para a platéia’ ao anunciar com estardalhaço o novo plano como jogada de marketing no ocaso do governo Roriz, denotando falta de empenho e descompromisso. Isso porque, o BRB faz parte da estrutura de governo, e enquanto parte desta estrurtura, ao se anunciar algo desta envergadura, parte-se do pressuposto que os agentes envolvidos estejam em consonância para agilizar o processo, pois, o que se percebe é que, quando se trata de objetivo do governo, especialmente no de Roriz, não há burocracia que atrapalhe.

Diante disto, a direção do BRB deveria vir a público para, além de esclarecer o que está ocorrendo, assumir com seus funcionários o compromisso de fixação de 1º de maio como data de implantação do novo PCS, tornando assim obrigatória a retroatividade dele quando de sua efetiva implantação. A medida minimizaria a ansiedade natural entre os funcionários diante do atraso do CPRH em aprovar o plano, e também para dar conseqüência ao compromisso assumido pelo presidente do banco ainda em março passado, provando assim que sua palavra tem valor, bem como a do então governador Roriz.