O chamamento à unidade dos bancários pontuou todos os pronunciamentos na abertura do 3º Congresso, realizado no auditório da CNTI, na 505 Norte. O presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, abriu o Congresso na sexta-feira à noite fazendo um apelo à unidade da categoria, na busca de conquistas nesta campanha salarial e na construção do ramo financeiro.
O chamamento à unidade dos bancários pontuou todos os pronunciamentos na abertura do 3º Congresso, realizado no auditório da CNTI, na 505 Norte.
O presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, abriu o Congresso na sexta-feira à noite fazendo um apelo à unidade da categoria, na busca de conquistas nesta campanha salarial e na construção do ramo financeiro.
Representando a CUT Nacional, onde exerce o cargo de secretário de Finanças, o diretor do Sindicato Jacy Afonso lembrou os desafios que a categoria enfrentará nesta campanha salarial, que ocorrerá em um momento de transformações no sistema financeiro. Citou como exemplo a reestruturação no Banco do Brasil, que provocou a saída de 7 mil bancários e a contratação de 3.300 novos; a mudança no modelo de gestão da Caixa e a venda do ABN/Real. Dependendo de quem comprar o ABN, poderá haver muitas mudanças no sistema. Se for o inglês Barclays, o impacto será menor porque ele não tem rede de agências no Brasil. Se for o Santander, poderá haver reestruturação e muitas demissões, alertou.
Miguel Pereira, representando a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), insistiu na importância de os bancários ampliarem o conceito de categoria para incluir na Convenção Nacional todos os segmentos que hoje integram os conglomerados bancários, que exercem atividades de intermediação financeira mas não são considerados bancários e têm salários e benefícios rebaixados.
Como representante dos aposentados, Marlene Dias, da Caixa, defendeu a necessidade da organização desse segmento para lutar junto com os bancários da ativa. O diretor da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CN), José Avelino, também ressaltou a importância da unidade da categoria em todo país para que as campanhas salariais sejam vitoriosas.
A deputada distrital Erika Kokay (PT), funcionária da Caixa, defendeu o aprofundamento do diálogo dos bancários com a população para lutarmos pela redução dos juros e das tarifas bancárias e para defendermos o BRB enquanto banco público como patrimônio do povo de Brasília.
A presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga, ressaltou a importância da categoria bancária nas lutas gerais da classe trabalhadora e fez uma convocação para a participação de todos no Dia Nacional de Luta marcado pela CUT para o dia 15 de agosto, em defesa do veto da Emenda 3 e de uma série de medidas de interesse dos trabalhadores.
