COE cobra do Mercantil do Brasil melhores condições de trabalho e fim do assédio moral

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Em reunião remota realizada nesta quarta-feira, dia 30 de junho, com a direção do Banco Mercantil do Brasil, diversos sindicatos de bancários de todo o país cobraram da direção do banco melhores condições de trabalho nas agências, fim da extrapolação da jornada e excesso de horas extras, aplicação de um novo protocolo sanitário, e também a apuração e solução imediata de casos de assédio moral praticado por uma gerente regional em Belo Horizonte.

Assédio moral

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região continua recebendo diversas denúncias de trabalhadores angustiados com os excessos cometidos por uma gerente regional, que vem, reiteradamente, impondo humilhações e constrangimentos aos funcionários. Em um caso específico, uma funcionária não suportou a pressão psicológica e acabou pedindo demissão, depois de mais de dez anos de vínculo empregatício com o banco.

Os representantes do banco argumentaram que a gerente já havia sido advertida por causa de denúncia anterior feita pelo Sindicato e que, por conta disso ela não responde mais pela rede de agências. Afirmaram ainda que irão conversar diretamente com a gerente e levar as denúncias ao conhecimento da diretoria executiva do Banco.

Para Marco Aurélio Alves, diretor do Sindicato e coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados  (COE) do Mercantil do Brasil, os sindicatos estão mobilizados e cobrando medidas imediatas como,  contratação de mais funcionários, fim do excesso da jornada, ampliação da frequência de limpeza nas agências, adoção de acrílicos nas mesas, criação de um canal de comunicação rápida dos casos suspeitos e confirmados de Covid 19, além de medidas rígidas contra o assédio moral. ” É inadmissível que o Mercantil do Brasil compactue com essa prática nociva e que a assediadora ainda continue a fazer vítimas entre os funcionários. Os bancários devem continuar denunciando ao Sindicato, para que possamos juntar as provas necessárias e acabar de vez com essa violência contra os trabalhadores”, afirmou.

Da Redação com Sindicato dos Bancários de BH e Região