CEE discute reestruturação com a Caixa na sexta

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Medida vem causando apreensão. Banco confirma uma centralizadora das Gifus no DF

 A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) se reúne nesta sexta-feira, dia 26, às 10h, com representantes da Caixa Econômica Federal para debater a reestruturação anunciada pela direção da empresa. A postura da Caixa vem causando preocupação não só aos que atuam nas Gifus (Gerências de Administração de Fundos e Seguros Sociais), mas a todos que estão em filiais, pois há um grande contingente de bancários trabalhando em setores como esse.

Gifus Brasília

Em decorrência do processo de reestruturação nas Gifus, vários setores da empresa em diversos estados serão fechados e seus funcionários serão remanejados. Os empregados das 12 filiais extintas serão realocados para uma das duas centralizadoras, sendo que uma delas será em Brasília e a outra, em São Paulo.

Feita de forma unilateral pela direção da Caixa, a extinção das filiais provocou descontentamento entre os funcionários, especialmente por causa dos transtornos gerados pela mudança de cidade e pela eventual redução de salários, decorrente da possibilidade de perda de função.

Além de tudo, a Caixa promoveu uma pesquisa entre os funcionários atingidos pelas mudanças. Por conta da forma como foi conduzido o processo, o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, encaminhou carta à Superintendência Nacional de Responsabilidade Social, Empresarial e Relacionamento com Empregado (Surse) contra a realização da pesquisa e pela manutenção da centralizadora em Brasília. O processo que deu origem ao documento foi fruto de uma série de reuniões realizadas pelos representantes do Sindicato com os trabalhadores das filiais.

“Nesse processo todo, foi muito importante a mobilização da categoria. O Sindicato realizou bem seu trabalho na medida em que serviu de instrumento de luta da categoria contra as arbitrariedades da direção da empresa”, destaca Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

“A Caixa, ao fazer a reestruturação, não pode esquecer que há empregados envolvidos, que têm suas vidas e de seus familiares estruturadas em torno de sua lotação, e não podem ser, de uma hora para outra, transferidos de município ou ter sua remuneração reduzida”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).