Campanha específica do BB terá isonomia, jornada de 6 horas e PCS

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O 18º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nesta segunda e terça-feira na seqüência da Conferência dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, referendou a estratégia de campanha unificada com negociações simultâneas das reivindicações específicas do funcionalismo do BB. Os itens da pauta específica são os seguintes:

PCC/PCS

• Isonomia total entre todos os funcionários do BB.
• Reafirmação da estratégia da campanha unificada, com mesa específica simultânea à mesa geral da Fenaban, garantindo a realização de assembléias e mobilizações específicas, visando garantir a devida pressão sobre a mesa de negociação do Banco do Brasil.
• Recomposição do poder de compra dos salários.
• Fim do Banco de Horas, com o pagamento total da prestação de horas-extras.
• Jornada de 6 horas para todos os comissionados que não detenham cargos de administração.
• Valor do E1 equivalente ao piso do Dieese.
• Retorno do anuênio.
• Antecipar o Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil.
• Criar cláusula específica na minuta do BB que atenda às reivindicações das Centrais de Atendimento, referente a saúde, condições de trabalho, cumprimento da legislação específica do setor.
• Cumprimento da cláusula do Acordo Coletivo que obriga ao pagamento de 55% sobre as comissões nas Centrais de Atendimento.
• Reclassificação e pagamento das horas-extras dos dias compensados nas greves de 2003 a 2006.
• Rejeição do PCR implantado no programa de Reestruturação de 2007.
• Que o ponto eletrônico dos terminais de caixa travem no mínimo meia-hora antes do final da jornada diária do empregado, para que este possa ter tempo de encerrar o trabalho com segurança.
• Efetivação da gratificação de Caixa para os substitutos, após 60 dias de exercício no semestre.
• Incorporação de parte do valor das funções anualmente, evitando que o bancário tenha redução drástica de salário em eventual descomissionamento, sendo a totalidade da incorporação do valor da comissão efetuado após 10 anos de efetivo exercício.
• Mínimo de 2 caixas-executivos para cada ponto de atendimento.
• Travamentos dos terminais de caixa para as matrículas que não sejam de caixa-executivo e escriturário.
• O valor básico da comissão de Gerex seja o mesmo do básico do Gecon.
• As premissas e linhas gerais do PCS/PCC constantes no documento da CNB de 13 de junho de 2005 entregue ao Banco do Brasil serão base para constituição do Novo Plano de Cargos e Salários/Comissionados.
• Reimplantação do anuênio com indenização do tempo não pago.
• Reivindicação de 12% para interstício de 3 anos do PCS, sendo 6% da categoria e 6% para reconstituir o PCS de 1997.
• Incorporação dos R$33,00 do dissídio de 2004 à base do PCS.
• Estabelecer concurso interno de provas e títulos para as concorrências.
• Considerar o histórico individual nos novos níveis de carreira, através da pontuação do Padic do funcionário, acrescentando-se a esta carreira os escriturários e caixa executivos e que todos tenham contagem de tempo igual.
• Haverá somente um plano de cargos e salários eliminando a Verba de Caráter Pessoal – VCP do Vencimento Padrão – VP.
• As carreiras técnico-científicas terão uma progressão lateral de cinco níveis com interstício de 15% e como critério de ascensão será aplicado uma prova que avaliará os conhecimentos no cargo.
• As demais comissões terão progressão horizontal de 5 faixas com interstício de 5% cada, também utilizando-se como critério de ascensão, uma prova que avaliará os conhecimentos no cargo.
• Aos detentores de habitualidade será permitida a alternativa de exercer cargo comissionado, recebendo o valor referente à habitualidade incorporado ao seu VP – Vencimento Padrão.
• O Diferencial de Mercado – DM deverá ser estendido em valor igual a todos os funcionários da praça.
• O sistema de ponto eletrônico deverá ser estendido a todos os funcionários, ressalvada a administração da dependência, com trava para todos os sistemas e aplicativos utilizados no Banco do Brasil.

Bancos públicos

• Retomar comitês de defesa dos bancos públicos que, em conjunto com amplos setores da sociedade, organizem o debate sobre o papel dos bancos públicos, com o fim de conscientizar a categoria e todos os setores produtivos da importância destes, elaborem um projeto nacional sobre o seu papel e orientem a pauta de reivindicações para a próxima Conferência Nacional e os congressos do BB e da CEF.
• Contraf/CUT realizará seminário nacional, imediatamente após conclusa a campanha salarial deste ano, sobre o papel dos bancos públicos, chamando todos os funcionários destes, bem como todos os integrantes dos comitês de defesa dos bancos públicos.
• No âmbito deste seminário elaborar projeto de lei de regulamentação do setor bancário, para o retorno dos bancos ao setor de intermediação financeira e encaminhamento de abaixo assinado com um milhão de assinaturas para a aprovação deste mesmo projeto.
• O congresso do BB quer deixar claro que é contrario a incorporação de bancos estaduais, federais ou federalizados, haja vista que reconhecemos o papel e importância regional de cada um deles e que a incorporação só interessa sob a ótica do capital (aumento de escala) e de nada serve para a sociedade brasileira, muito menos aos trabalhadores.
• Por entender que não contemplam as políticas governamentais, bem como o interesse do sócio maior, o povo brasileiro, o encontro do BB pede a imediata mudança dos diretores conservadores bem como da visão mercadológica empregada por estes.
• Persistir na denúncia do pacote de reestruturação de viés privatizante ora implantado no Banco do Brasil. Bem como reivindicar o fim da expulsão dos clientes de baixa renda do atendimento Bancário.
• Incluir na pauta de reivindicação a reintegração dos demitidos, no modelo apresentado para a Caixa.
• Redução das tarifas bancárias em geral, em relação ao mercado, de 50% do valor cobrado por outros bancos.
• Ampliação do quadro funcional nacional e ampliação de funcionários nas agências.
• Campanha nacional, incluindo grande mídia, por parte dos bancários e da sociedade, organizados nos comitês, rebatendo a campanha mercadológica que o banco fará nos duzentos anos. “BB 200 anos – o /banco Público que a sociedade precisa”

Cassi

• Orienta o voto Sim no segundo turno, de 8 a 21 de agosto.
• Não terceirização do Sesmt.
• O banco deve cobrir eventuais futuros déficits da Cassi.
• BB deve assumir custos com tratamento de doenças do trabalho.
• Isenção da co-participação nos tratamentos de hipertensão e diabetes.
• Criar grupo de trabalho de saúde dos funcionários do banco.
• Reivindicar do banco a transparência nas informações da Cassi e negociação para criar índices de acompanhamento da gestão.
• Que o critério do nexo técnico epidemiológico para qualificação do adoecimento ocupacional seja utilizado pelo banco e que o mesmo repasse as despesas com o tratamento de tais funcionários para a Cassi.
• Implantação do Plano de Saúde Ocupacional do Trabalho que previna o adoecimento do trabalhador.
• Retomar as deliberações sobre Cassi e saúde dos congressos anteriores e implementá-las.
• Garantir o pagamento durante seis meses de comissão para os funcionários que perderem seus cargos por adoecimento. Atualmente, o banco está descomissionando todos os trabalhadores no 91º. dia de afastamento. Tal conquista deverá ser incluída no Livro de Instruções Codificadas

Previ

• Contra o “voto de minerva” no Conselho Deliberativo da Previ.
• Abertura de financiamento imobiliário para o Plano 2 com recursos do próprio plano.
• Aumento das pensões.
• Aumento do benefício de 90 por cento para 100 por cento.
• Baixar a taxa atuarial.
• Criação de um benefício extraordinário.
• Pagamento da integralidade da contribuição para as mulheres que tiverem 25 anos de associação a Previ.
• Retornar o processo de votação para aprovação ou não das contas da Previ, de alterações no regulamento e no estatuto.
• A Diretoria de Participações deva voltar a ser ocupada por um associado eleito.
• CCP – que o Banco do Brasil pague a parte da Previ e da Cassi.