Câmara homenageia bancários e 30 anos da CUT Brasília na segunda (25)

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Está prevista para o próximo dia 25/8 (segunda-feira), às 15h, uma sessão solene em homenagem ao Dia do Bancário e ao aniversário de 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Brasília. O evento ocorrerá no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A sessão é iniciativa do deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF).


“Toda a categoria está convidada a comparecer à sessão na Câmara Legislativa”, ressalta o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. 

28 de agosto, Dia do Bancário

O Dia do Bancário é motivo de comemoração. A história do 28 de agosto, Dia Nacional do Bancário, representa um marco na luta e na união da categoria em todo o Brasil.

Nesta data, em 1951, foi realizada, no então cine Odeon, em São Paulo (SP), uma assembleia dos bancários paulistas, que tentavam negociar com os banqueiros reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço.

A categoria já havia recusado o dissídio coletivo e realizado paralisações de alguns minutos entre 12 de julho e 2 de agosto. Como os patrões mantinham-se intransigentes, os bancários decidiram na assembleia deflagrar a greve.

Foram 69 dias de paralisação, durante os quais os bancários foram duramente reprimidos — alguns presos e espancados. Mas a categoria conseguiu reajuste de 31%.

A volta ao trabalho não foi fácil. Muitos bancários foram demitidos, mas a greve foi vitoriosa, por resultar em conquistas para a categoria e porque derrubou uma lei antigreve do governo Eurico Gaspar Dutra. Além disso, lançou as bases do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), criado em 1955.

A data foi instituída oficialmente treze anos depois, pela Lei 4.368, sancionada em 1964. A proposta de oficializar o 28 de agosto como Dia do Bancário foi deliberada no 4° Congresso Nacional dos Bancários, em 1952.

“O Dia do Bancário é um símbolo, para que não se apague de nossa memória a trajetória de lutas e de conquistas da nossa categoria. Cada bancário e bancária deve se orgulhar da história escrita pelos trabalhadores”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. 

Da Redação