Acesso irrestrito à Internet na Caixa Econômica só é permitido aos cargos comissionados de natureza gerencial. Aos empregados sem comissão, são autorizados apenas a consulta para os sites com final .com das entidades representativas.
O Sindicato não concorda com o critério discriminatório adotado pela Caixa. Os empregados sem comissão precisam pedir autorização aos gerentes para acessar alguns sites. A direção da empresa limitou, de forma unilateral e autoritária, o acesso à rede mundial de computadores em 2007.
Concordamos com a regulamentação do uso da Internet, desde que elaborada de forma democrática e em conjunto com os trabalhadores, o que não ocorreu, critica Jair Pedro Ferreira, diretor de Administração e Finanças da Fenae e diretor do Sindicato.
Protesto
Em junho do ano passado, o Sindicato realizou protesto contra a decisão autoritária da direção da Caixa de censurar o direito de os bancários terem acesso à informação pela Internet.
É inaceitável que, na era do conhecimento, quando as empresas modernas incentivam seus funcionários a buscarem cada vez mais informações e assim aprimorarem a capacitação para o exercício profissional, a Caixa adote o caminho inverso e passe a censurar o uso da Internet para os bancários se informarem, critica Enilson da Silva, diretor do Sindicato.
Em rodada de negociações permanentes das questões específicas da Caixa, realizada em 2007, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) criticou a censura ao uso da internet. A direção da empresa fez um pequeno recuo, incluindo entre os sites permitidos para consulta os .com das entidades representativas. Desde então, a Caixa não fez nenhuma mudança na restrição ao acesso à Internet.