BRB: nova negociação sobre PLR 2016 sem avanços

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Ocorreu na segunda (16) mais uma rodada de negociação sobre o modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o primeiro semestre de 2016. Embora o Sindicato tenha apresentado na reunião anterior uma proposta discutida com os delegados sindicais, o BRB não apresentou nenhuma resposta, se limitando a, mais uma vez, perguntar quais são as principais reivindicações para que se possa fechar um acordo.
 
Novamente, o Sindicato afirmou ao banco as premissas para que qualquer discussão sobre PLR avance, as quais são:

1 – garantia de distribuição de todo o montante reservado para PLR;

2 – PLR constituída de uma parte fixa e uma parte referente a um percentual do salário;
3 – o percentual referente ao salário será o mesmo para todas as remunerações, desde escriturário até superintendente;
4 – caso não haja lucro, o banco negociará um abono em função da busca do cumprimento de metas pelas unidades;
5 – equalização das metas de forma que não ocorra a situação de a maior parte das agências não baterem as metas e terem uma PLR reduzida, ao passo que quase a totalidade dos funcionários da Direção Geral recebam por meta alcançada.
“O banco continua a não apresentar uma proposta concreta e, provavelmente, a não debater as propostas apresentadas pelo Sindicato, pois a atual foi apresentada há mais de 10 dias, e o banco chega a uma nova negociação sem respostas. Os funcionários esperam mais respeito”, afirma o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.
Nova negociação deverá ocorrer no início da próxima semana.
Também participaram da negociação os diretores do Sindicato Daniel de Oliveira, Antonio Eustáquio e Cida Sousa. Pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), participou o secretário de Bancos Públicos, André Nepomuceno.
Comissão Geral debate Pelo 35/2016 nesta quinta (19)
Respondendo a reivindicação do Sindicato sobre a liberação de pelo menos dois funcionários por unidade para comparecerem à Comissão Geral na Câmara Legislativa do Distrito Federal que debaterá o projeto de emenda à Lei Orgânica 35/2016, o banco afirmou que acata a reivindicação.

Porém, segundo o BRB, a liberação dependerá da administração de cada gestor, de forma que se a unidade puder liberar mais de dois funcionários poderá fazê-lo, e caso a unidade não possa liberar dois, que se faça a liberação de pelo menos um.

A Comissão Geral foi proposta pelo deputado Wellington Luiz.

Mobilização

 
O Sindicato está intensificando a mobilização para o evento, pois tem a convicção que se aprovada, a medida representará um duro golpe na instituição. Desta forma, estão sendo distribuídos, nesta semana, informativo convocando para a Comissão Geral, e também cartazes contra o referido projeto.

Para os que comparecerem ao evento, o Sindicato disponibilizará, no local, camisetas contra o projeto.

Para que ninguém se esqueça, a Comissão Geral ocorrerá nesta quinta (19), a partir das 15h, na Câmara Legislativa do DF.

“Este é mais um projeto de ataque ao BRB banco público. Temos de nos mobilizar, pois sabemos que a aprovação desta medida pode significar um duro golpe na manutenção do BRB como uma instituição pública da sociedade do Distrito Federal. Outros bancos estaduais no Brasil já passaram por processos de precarização e posterior privatização, precedidos pelo seu esvaziamento, e sabemos o quão danoso isto é para a instituição, para os trabalhadores e para a sociedade em geral. Todos à Comissão Geral contra o PELO 35/2016”, conclama o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio.

Da Redação