Bradesco demite funcionária com LER/Dort

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Um dia antes de bancários e banqueiros sentarem em mesa temática para negociar condições de saúde, nesta quarta-feira, a agência do Bradesco de Taguatinga Sul, por meio de uma carta que não deixava explícito o motivo, mas dava a entender, demitiu a funcionária Marilza Serafim Barbosa por Ler/DORT.

Marilza, que pertencia ao quadro de funcionários do banco havia 17 anos, já esteve afastada de suas funções pelo mesmo motivo. De volta ao trabalho, foi realocada para outro setor, mas continuou a sentir os sintomas da doença – e o uso de medicamentos passou a ser rotina.

Arbitrária, a decisão da empresa não levou em consideração o estado de saúde de uma de suas mais antigas funcionárias. "Isso é vergonhoso. O Bradesco, que se diz um banco completo, deveria cuidar melhor da saúde e das condições de trabalho dos seus empregados", contesta o diretor do Sindicato e funcionário da instituição financeira Márcio Teixeira. "Foi por viver em função do trabalho que ela foi vítima da doença".