BNDES não apresenta proposta global e bancários param por 24h nesta terça (10)

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Os funcionários do BNDES ratificaram ontem, dia 9, em novas assembleias realizadas no Rio de Janeiro e em Brasília, greve de 24 horas nesta terça-feira, dia 10. A paralisação já havia sido aprovada na semana passada, e será realizada como forma de protesto, pois mais uma vez a rodada de negociação manteve a ausência de proposta global que oficializasse a GEP Carreira, principal reivindicação dos funcionários do sistema BNDES.

O banco oficializou sua proposta econômica, basicamente aplicando o índice de reajuste conquistado pelos demais bancários de 8%, na correção das cláusulas econômicas e benefícios.
Para Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, apesar de o banco finalmente admitir a possibilidade de discutir a GEP Carreira em duas próximas reuniões, dias 11 e 17 de dezembro, a proposição é muito subjetiva e não garante nada, e ainda teve caráter de Acordo Parcial. “Queremos uma proposta global e efetiva quanto ao GEP Carreira e sua implantação. Enquanto isso não ocorrer o impasse permanecerá”, enfatiza Miguel.

“A cláusula 22 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deste ano já determinava que a partir de 1º de julho seria realizado a implementação da GEP Carreira, porém, estamos em dezembro e o banco ainda não possui nenhuma formulação concreta a ser apresentada”, completa Miguel.

“O banco está enrolando. Restringiu-se a apresentar um esboço da GEP e segue protelando para oficializá-lo como proposta efetiva, descumprindo o acordo coletivo. Os bancários têm que demonstrar sua indignação diante desse tipo de postura da empresa”, frisa Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Novas negociações

Mesmo com a proposta rejeitada em mesa, os dirigentes buscaram assegurar a sugestão das duas rodadas para os dias 11 e 17 de dezembro. “Esperamos que nos próximos encontros possamos finalmente tratar da GEP Carreira. É o que buscaremos confirmar com a paralisação que acontece no dia de hoje”, conclui Miguel Pereira, diretor da Contraf-CUT.

 

Da Redação com Contraf-CUT