Black Station celebra a resistência e reacende o espírito dos anos 70 e 80 no Mês da Consciência Negra. É dia 21!

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Novembro de 2024 promete ser histórico. Em meio às comemorações do Mês da Consciência Negra, Brasília será palco de uma celebração arrebatadora que transcende a festa e se transforma em um manifesto vivo da negritude. No dia 21, a Black Station não será apenas uma festa: será uma viagem no tempo, transportando o público para os anos 70 e 80 – uma era em que a música foi uma poderosa arma do movimento negro no Brasil e no mundo.

A festa acontece das 18h às 22h no Teatro dos Bancários, um local simbólico e palco de lutas, situado na sede do Sindicato (EQS 314/315 – Asa Sul).

“Este não é só um resgate nostálgico. É um grito de resistência, uma reafirmação de que as lutas da negritude seguem pulsando. Em um país que ainda precisa refletir profundamente sobre suas raízes e as injustiças históricas enfrentadas pela população negra, o evento convida todos a celebrarem juntos as vitórias conquistadas e a projetarem as batalhas que ainda estão por vir”, diz o rapper GOG, idealizador do evento. “Afinal de contas, estamos vivos e vivas”, acrescenta ele, que já foi bancário do Banespa e do BRB.

A atração principal será o consagrado cantor Lino Krizz, parceiro de Mano Brown no projeto Boogie Naipe, vindo diretamente da Zona Sul de São Paulo, com sua voz poderosa e letras que ecoam a alma da música negra. Ele será acompanhado pela banda MPB Black, formada especialmente para o show.

Tem também a banda US Blacks, que, assim como o público, vestirá a essência da época, cantando clássicos dos anos 70 e 80. “Foi uma época em que Tony Tornado, Tim Maia e Marvin Gaye não só embalaram, mas inspiraram revoluções”, lembra GOG.

Para elevar ainda mais a energia da noite, dois nomes de peso nas pick-ups: o premiado DJ A e a revelação de Brasília, DJ Ketlen, prometem incendiar a pista com sons que fizeram o Brasil dançar e sonhar em décadas passadas. No foyer, enquanto o som dos DJs agita o ambiente, os Infiltrados – dançarinos performáticos da Pegada Black – contagiarão o público com passos que marcaram gerações.

E como todo grande evento precisa de uma grande condução, os mestres de cerimônia serão a jornalista e apresentadora Maria Paula Andrade e o lendário MC Hadda, que guiarão essa jornada de celebração e resistência. Eles trarão ao palco o peso e a importância de uma história que continua sendo escrita, dia após dia.

Da Redação