O Banco do Estado de Sergipe (Banese) lucrou R$ 41,4 milhões no 1º semestre de 2019, o que representa uma queda de 38,5% com relação ao mesmo período de 2018 e de 17,4% no trimestre. De acordo com o relatório do banco, o resultado é reflexo de uma carteira de crédito em expansão, captações mantendo crescimento e receitas líquidas de juros também crescentes. O retorno sobre o Patrimônio Líquido do banco foi de 20,3%, com crescimento de 3,9 p.p. em doze meses.
Segundo análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o banco encerrou o 1º semestre com 995 empregados (161 a menos que em junho de 2018, contudo cabe ressaltar que no dado de 2018 estão inclusos aprendizes e estagiários). O número de agências permaneceu o mesmo (63), mas, foram fechados, em doze meses, 16 pontos de atendimento eletrônicos (ATM), 26 correspondentes e 5 postos de serviços. O número de clientes apresentou alta de 2,4%, totalizando 869.836 clientes ativos.
Cabe ressaltar a evolução das transações via canais virtuais do banco (online), criados recentemente, que cresceram 5,0%, chegando a 43,6 milhões de transações, somando R$ 4,5 bilhões. Ainda que o volume movimentado de recursos seja menor que o transacionado nos canais tradicionais (ATM, agências e correspondentes), essas transações corresponderam a 66,8% de todas as transações realizadas pelos canais do banco.
O total de ativos do banco cresceu 5,4%, atingindo R$ 5,5 bilhões. Por sua vez, o patrimônio líquido (capital próprio do banco) caiu 6,1%, totalizando R$ 364,6 milhões em junho de 2019.
A carteira de crédito atingiu R$ 2,4 bilhões, com crescimento de 12,0% em relação a junho de 2018. Desse total, a Carteira Comercial representou 69,5% do total e apresentou alta de 14,8% em doze meses, atingindo, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão. Dessa carteira, a maior parte diz respeito ao crédito para pessoas físicas, somando R$ 1,4 bilhão, tendo crescido 18,4%. O segmento pessoa jurídica somou R$ 295,1 milhões, com crescimento de, apenas de 0,3%. A Carteira de Desenvolvimento, por sua vez, cresceu 2,6%, totalizando R$ 540,0 milhões. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 60 dias foi de 1,08%, com redução de 0,22 p.p. As receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias cresceram 5,4%, totalizando R$ 64,7 milhões. Já as despesas de pessoal cresceram 2,1%, atingindo R$ 86,8 milhões. Assim, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 75,5% em junho de 2019.
Fonte: Contraf-CUT
