Representantes dos bancários do Real protocolaram, na quarta-feira 2, uma carta junto à direção do banco reiterando reivindicação de acesso dos trabalhadores a informações sobre as mudanças estruturais por conta da fusão com o Santander que são de interesse dos trabalhadores. José Anilton, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec/CN), representou os bancários de Brasília.
Os dirigentes sindicais voltaram a reivindicar do banco a abertura de negociação sobre a suspensão das demissões, pressão por metas abusivas, tratamento igual a bancários no Brasil e Europa, e o Holandaprev, plano de previdência complementar do Real.
Outro ponto cobrado é que o Real dê tratamento igual a bancários no Brasil e na Europa durante o processo de fusão. Lá, graças a leis locais, o banco é obrigado a respeitar o emprego e queremos que o mesmo ocorra aqui. Afinal, todos são funcionários do mesmo grupo financeiro, acrescenta o dirigente. Também são obrigados a respeitar diretrizes de defesa do emprego da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Metas
Os bancários levaram ainda denúncias colhidas em diversos locais de trabalho de um considerável aumento na pressão por metas abusivas. A direção do Real garantiu que não houve qualquer orientação nesse sentido. Vamos, então, detalhar melhor o assunto a fim de comprovar o que sabemos que vem ocorrendo para cobrar providências em uma próxima reunião, afirma Marcelo. A previsão é que ela ocorra ainda no mês de julho.
Holandaprev
O banco declarou que não há plano para qualquer tipo de alteração na Holandaprev. Os trabalhadores solicitarão uma reunião com o presidente do fundo, Valério Mugnol.