O Sindicato dos Bancários de Brasília esteve presente no ato da CUT-DF que marcou o Dia Internacional do Trabalhador, realizado na capital federal, reunindo centenas de trabalhadores e trabalhadoras de inúmeras categorias.
O Dia Internacional do Trabalhador tem origem na luta dos trabalhadores de Chicago, que, em 1º de maio de 1886, saíram às ruas exigindo a jornada de 8 horas diárias. O ato terminou em um massacre que deixou muitos mortos. Em 1889, em Paris, durante o Congresso da Segunda Internacional, foi aprovada a data, que é marcada por manifestações em todo o mundo.
O ato realizado em Brasília teve como pautas principais a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, com o fim da jornada 6×1, a isenção do pagamento de imposto de renda para salários de até R$ 5.000,00, a taxação de impostos para os super-ricos, a reforma agrária e o fim da alta taxa de juros, entre outras demandas mais específicas de cada categoria presente na concentração.
Diretores e diretoras do Sindicato estiveram presentes.
Rafael Guimarães, diretor do Sindicato, disse que se “comemora o 1º de Maio unificado, com presença de direções de vários partidos e centrais sindicais”. Já Ricardo Machado, também da diretoria do Sindicato, reafirmou o caráter de “um 1º de Maio de luta pelas reivindicações da classe trabalhadora e da categoria bancária”.
A secretária de Mulheres do Sindicato, Zezé Furtado, lembrou que é “um dia de festa e de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e dos bancários”.
Para Artur Antônio dos Santos Araújo, advogado e bancário, “a categoria se encontrou para lembrar que todos os direitos foram conquistados com muita luta, muita organização, e somente na luta coletiva e política poderemos avançar em melhores condições de trabalho, com a liderança do Sindicato dos Bancários”.
Geraldo Magela, ex-deputado e bancário, destacou que o ato foi “um 1º de Maio de festa, em que se comemorou o aumento da oferta de empregos, de oportunidades para os empreendedores e a redução do imposto de renda, além de que o presidente Lula quer debater a questão da redução da jornada de trabalho”.
O deputado distrital Gabriel Magno (PT) lembrou que em Brasília há “um governo que sequestrou a cidade, impedindo o acesso aos serviços públicos”, falou sobre as medidas implementadas pela extrema direita em nosso país, como a reforma da previdência e o teto de gastos para áreas essenciais. Afirmou o deputado que “nas próximas eleições, vamos mostrar que Brasília não é uma cidade de direita, é uma cidade de direitos. E quem constrói os direitos é a classe trabalhadora”.
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) lembrou a história do dia 1° de Maio e a luta dos trabalhadores de Chicago pelo domínio de seu próprio tempo. E relacionou a grande mobilização de 1886 com a reivindicação atual da classe trabalhadora pelo fim da jornada 6×1.
O Sindicato dos Bancários de Brasília tem clara a importância do Dia Internacional do Trabalhador para fortalecer a consciência histórica e de classe da categoria bancária e de todos os trabalhadores, especialmente neste tempo de alta concentração de riquezas e força do sistema financeiro.
“Somente a organização e mobilização da categoria e de toda a classe trabalhadora terá força para construir o sonho de um mundo de justiça e paz, o que seguiremos sempre buscando”, afirmou Eduardo Araújo, presidente do Sindicato.
Pedro César Batista
Colaboração para o Sindicato