A assembléia geral dos bancários, realizada nesta quinta-feira à noite, rejeitou a proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e decidiu deflagrar greve de 24 horas nesta sexta-feira 28 de setembro. Os bancos propuseram reajuste de 4,82% sobre os salários e todas as verbas, inclusive Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A assembléia geral dos bancários, realizada nesta quinta-feira à noite, rejeitou a proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e decidiu deflagrar greve de 24 horas nesta sexta-feira 28 de setembro. Os bancos propuseram reajuste de 4,82% sobre os salários e todas as verbas, inclusive Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O que os bancários querem
– Reajuste salarial
10,3% (aumento real de salários de 5,5%)
– PLR
Dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos
– Piso salarial da categoria
R$ 1.628,24 (salário mínimo do Dieese)
– PCS em todos os bancos
– Remuneração complementar
10% das vendas de produtos distribuídos de forma linear a todos da unidade, e 5% da prestação de serviços distribuídos linearmente a todos os bancários de cada instituição.
– Garantia de Emprego
Cumprimento da Convenção 158 da OIT
– Fim do assédio moral/organizacional
– Fim das metas abusivas
– Isonomia de Direitos entre novos e antigos bem como com afastados e licenciados
– Piso do Dieese para a categoria
– Igualdade de Oportunidades
– Defesa e fortalecimento dos bancos públicos
– Redução dos juros e tarifas e ampliação do crédito produtivo
Nova rodada de negociação
Haverá nova rodada de negociação entre a Fenaban e os bancários nesta sexta-feira 28 de setembro, em São Paulo. Caso os bancos não elevem a proposta, os bancários entrarão em greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de outubro.
