Em mais uma decisão unilateral, a direção da Caixa divulgou na semana passada, em circular interna, as condições para a compensação dos dias parados durante a greve de 2005. O anúncio pegou os bancários e os representantes das entidades sindicais de surpresa. “Trata-se de uma medida arbitrária, que não contempla as necessidades dos bancários, não é resultado de negociações e não tem o aval da Comissão Executiva dos Empregados”, criticou o secretário-geral do Sindicato, Enilson da Silva.
A compensação dos dias parados estava sendo negociada à parte do acordo coletivo de trabalho e o banco já havia apresentado essa mesma proposta aos membros da Executiva, que a rejeitaram.
“ O Sindicato exige uma nova reunião para tratar do assunto, pois o que esperávamos era um melhoramento do que até então estava posto e não uma decisão que vai na contramão dos interesses dos empregados. Fomos pegos de surpresa, sem haver uma comunicação prévia e uma negociação efetiva”, afirmou Enilson.
Os bancários exigem o abono ou a redução em 50% dos dias de paralisação.
