Bancários do Unibanco cobram respostas às reivindicações

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A dois meses da data-base da categoria (1º de setembro) os trabalhadores do Unibanco começam a intensificar a organização para cobrar do banco o que é seu de direito.

Entre as exigências dos funcionários estão: plano de cargos e salários (PCS) transparente, remuneração variável justa, mais segurança, o fim da terceirização e das doenças ocupacionais. Questões específicas que o Unibanco simplesmente deixou de lado nos últimos meses, gerando grande insatisfação entre os trabalhadores.

Além de seus problemas específicos, os bancários do Unibanco também têm de lutar por um acordo digno junto à federação dos bancos (Fenaban) com aumento real, PLR maior entre outras reivindicações importantes.

Luta

Existe um consenso entre os empregados do Unibanco de que a mobilização jamais poderá ser ignorada, pois ela é a principal arma na luta dos trabalhadores para alcançar seus objetivos.

Por outro lado, para se ter uma idéia de como a política do banco deixa de lado os bancários, basta recorrer aos números. O lucro do Unibanco cresceu 27, 5% no primeiro trimestre em relação ao mesmo
período do ano passado. Mesmo com esse resultado, os funcionários ficam de fora do bolo, que é distribuído aos acionistas e executivos do banco.

Na questão da Remuneração por Resultados (RR) e do Programa Remuneração do Unibanco (PRU) os reflexos das mudanças causam insatisfação pelo desconto que acontece na PLR. Além de que apenas 20% dos funcionários têm pagamentos diferenciados nos programas próprios. Até mesmo a pesquisa interna para ouvir sobre as mudanças no RR, lançada pelo banco tem a credibilidade comprometida, pois o bancário se sente constrangido em fazer qualquer crítica.

Para mudar essa realidade, o bancário precisa estar nas mobilizações junto com o Sindicato.