Nesta terça-feira (22), em São Paulo, após nove rodadas de negociação, a Comissão Executiva dos Empregados e os representantes do Santander chegaram a um consenso para renovar o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban na Campanha 2016, terá validade de dois anos.
Com o fim da negociação, os bancários conseguiram reajustes no Programa da Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e nas bolsas de estudo, além de garantir o parcelamento, em até três vezes, do adiantamento das férias.
Também haverá renovação de todas as demais cláusulas do acordo, além dos termos de compromisso como o de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros/Boas Práticas, e o da Cabesp e Banesprev, que garante o patrocínio do banco nessas entidades.
“Esta negociação é muito significativa para os funcionários do Santander, único banco privado no Brasil que conta com aditivo do acordo do CCT. A negociação foi muito longa, mas garantiu reajuste no PPRS e parcelamento das férias”, afirmou a secretária de Administração, Rosane Alaby. “Em breve, convocaremos assembleia para referendar o acordo”, ressaltou.
Bolsas de estudo – Os trabalhadores conquistaram a correção das bolsas de graduação e pós pelo índice da Fenaban, que é de 8% em 2016. Em 2017, o aumento segue oINPC mais 1% de aumento real. Os funcionários do Santander têm direito a 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós, concedidas mediante critérios sociais como maior tempo de casa, menor salário e maior número de dependentes.
PPRS – O Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real.
O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016, com crédito para março de 2017. Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável, que ganham pelo cumprimento de metas, receberão o valor que for maior.
Metas – As questões relativas às condições de trabalho relacionadas diretamente às metas devem ser debatidas em uma nova mesa a ser agendada para dezembro.
Da Redação com informações do Seeb São Paulo
