Bancários do Real e Santander fazem Dia Nacional de Luta pela manutenção do emprego

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Pela manutenção dos empregos e dos direitos dos bancários. Esse foi o lema da bandeira dos funcionários do Banco Real e do Santander que diretores do Sindicato levaram às ruas nas atividades realizadas na quinta-feira 14 no Plano Piloto e que marcaram o Dia Nacional de Luta dos bancários das duas instituições financeiras.

O objetivo é chamar a atenção da sociedade e mobilizar os funcionários para a luta para abrir negociações com Fábio Barbosa, presidente do grupo no Brasil, a respeito do processo de fusão envolvendo Real e Santander. Para isso, o Sindicato está percorrendo as agências de ambos os bancos no Distrito Federal, dialogando com os trabalhadores e fazendo a distribuição de jornal específico sobre o tema.

As atividades aconteceram no mesmo dia da entrega da pauta de reivindicações específicas do Santander ao superintendente de relações sindicais do banco, Gilberto Trazzi. No documento, os trabalhadores pedem a renovação integral do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a inclusão de algumas novas cláusulas com um ponto importante: a extensão dos direitos aos trabalhadores do Real.

De fato, segundo a diretora do Sindicato e funcionária do Banco Real Rosane Alaby, o objetivo do Dia Nacional de Luta e das mobilizações que vão se seguir é forçar o banco a se comprometer a “não efetuar demissões dos trabalhadores das empresas do Conglomerado Santander, incluindo-se aí os trabalhadores da empresa adquirida, Banco Real, pelo prazo de 03 (três) anos”, a contar do dia 1º de setembro deste ano, conforme redação da reivindicação para o aditivo.