Bancários do Banco Real e Santander dão início à Jornada de Lutas

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Bancários do ABN/Real e do Santander de todo o Brasil deram início na manhã desta terça-feira, em Brasília, à Jornada de Lutas dos Trabalhadores de ambos os bancos com a realização de uma recepção aos senadores e deputados federais no saguão do aeroporto da capital.

Ativa

Bancários do ABN/Real e do Santander de todo o Brasil deram início na manhã desta terça-feira, em Brasília, à Jornada de Lutas dos Trabalhadores de ambos os bancos com a realização de uma recepção aos senadores e deputados federais no saguão do aeroporto da capital. O objetivo é garantir apoio de autoridades dos três poderes na luta em defesa do emprego, em risco com a provável compra do ABN pelo grupo espanhol.

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Com faixas de protesto, os bancários também fizeram a distribuição aos passageiros de panfletos que alertavam sobre as conseqüências para os bancários caso ocorra a fusão. Funcionário do Banco Real, Anílton Macário, diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) representou Brasília na manifestação. 

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Agora à tarde, os bancários se reunirão com parlamentares no Congresso Nacional. Às 15h, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) entrega um dossiê no Ministério da Fazenda.

Mobilização

As atividades prosseguem pela semana. Nesta quarta-feira, logo pela manhã, às 7h30, os bancários do Santander e do ABN/Real farão manifestação em frente ao Congresso Nacional. Os representantes dos trabalhadores vão armar um imenso varal com 19 mil fotografias, que representam o número de demissões já anunciadas pelo Santander para todos os países.

Já na quinta 27, às 9h, haverá audiência pública com os bancos ABN, Santander e Barclays, na Comissão de Trabalho e Renda da Câmara dos Deputados. No mesmo dia, os representantes dos bancários reúnem-se com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia.

"Queremos o apoio dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, porque esta luta não é só dos bancários, mas do Brasil. Não podemos permitir que duas empresas lucrativas como o ABN e o Santander demitam trabalhadores brasileiros por conta de negócios que só visam aumentar o lucro destas multinacionais", afirma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.