Bancários do Banco da Amazônia encerram greve de 21 dias

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A partir desta terça-feira (21), os funcionários do Banco da Amazônia retornam ao trabalho após 21 dias em greve. A decisão veio com a aceitação da proposta mediada na audiência de conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na sexta-feira (17), em Brasília. A proposta foi aprovada por unanimidade pela categoria em assembleias realizadas pelos sindicatos do Pará e dos demais estados, na segunda-feira (20).

O presidente e o diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), José Avelino e José Pacheco, respectivamente, participaram da assembleia ocorrida em Brasília.

Com o acordo, o reajuste será o mesmo negociado pelos bancos federais com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ou seja, 8,5% de reajuste geral e 9% no piso com repercussão na tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS).

Compensação dos dias parados
O texto prevê, ainda, a antecipação de R$ 800 a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), sem condicionar a devolução caso o banco não atinja as metas estabelecidas. Com relação aos dias parados na greve, haverá compensação pelos empregados de 75% dos dias parados, no prazo máximo de 120 dias, no limite de uma hora diária.
 
‘Quero parabenizar a todos que se mobilizaram, mais uma vez, com unidade e organização, para lutar por melhores condições de vida e de salário no Banco da Amazônia. A greve acabou, mas nosso trabalho pela qualidade nos serviços prestados e por melhorias para a categoria persiste. Vamos continuar na luta para que a agência de Brasília permaneça aberta ao público e para que seja preservado o emprego dos bancários dessa agência’, destacou o diretor do Sindicato Paulo Frazão. 

Frazão ressaltou, ainda, outra reivindicação para a agência da capital federal. ‘É preciso promover a acessibilidade de clientes e funcionários no local, instalando um elevador urgentemente’, concluiu o dirigente sindical.

Da Redação, com informações da Contraf-CUT e do Seeb Pará