Bancários discutirão Programa Complementar de Remuneração com Itaú no próximo dia 16

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Apesar de o Itaú Unibanco ter creditado os valores referentes à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e ao valor adicional conquistados na Campanha Nacional 2011 na sexta-feira (24), o banco não depositou o Programa Complementar de Remuneração (PCR).

Cálculos realizados pelo Sindicato revelam que o crédito foi feito corretamente, pois cada trabalhador recebeu 2,2 salários de PLR, com teto de R$ 17.220,04, e o valor adicional de R$ 2.800. “Desses valores foram descontados os antecipações feitas no ano passado, de 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37, na PLR, e R$ 1.400, no valor adicional”, explica a secretária de Assuntos com a Comunidade do Sindicato, Louraci Morais, que também é funcionária do Itaú.

Muitos trabalhadores procuraram o Sindicato e questionaram o montante recebido, considerando-o inferior aos valores totais pagos no ano passado. “Isso acontece porque, em 2011, junto com a PLR e o adicional, o banco antecipou também o PCR. O que não aconteceu agora, pois os valores desse programa para este ano ainda serão objeto de negociação entre os bancários e banco”, afirma o secretário de Administração do Sindicato, Edmilson Lacerda, que também é funcionário do Itaú.

A negociação do PCR, pago acima do teto da PLR e do adicional, está marcada para 16 de março. Nessa data também serão discutidas questões relativas ao convênio médico dos empregados e ao auxílio-educação.

Além de Louraci e Edmilson, também representam os bancários nas negociações com o Itaú os diretores do Sindicato Sandro Oliveira e Washington da Silva, ambos funcionários do banco.

Da Redação, com informações do Seeb São Paulo