Bancários das instituições privadas concordam com proposta e retornam ao trabalho nesta terça

0

Fim_de_Greve-B.Privado-Foto-Giba_28

 

Após 21 dias de intensa mobilização, os bancários que trabalham nas instituições financeiras privadas aprovaram, por unanimidade, a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante assembleia nesta segunda-feira (17). A proposta prevê reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria que passará a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com elevação da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).

“Só conseguimos negociar e melhorar a proposta inicial dos bancos por causa da nossa mobilização”, afirma a secretária de Imprensa do Sindicato, Rosane Alaby. “Além do aumento real e da valorização do piso, conquistamos cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral”, completa o diretor do Sindicato Paulo Frazão.

Dias parados não serão descontados

Os dias de greve serão compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro, seguindo a mesma redação de 2010. Eventual saldo após esse período será anistiado.

A partir desta terça-feira (18), os bancos voltam a funcionar normalmente, das 11h às 16h.

Confira aqui a íntegra da proposta da Fenaban.

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília