Bancários da Caixa fazem vigília de protesto a partir das 11h diante Matriz 1

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img_0062.jpgA assembleia realizada na noite desta terça-feira (23) demonstrou a disposição dos bancários da Caixa de resistir à ameaça de redução salarial anunciada pela direção da empresa na última reunião da mesa de negociação permanente. Esta quarta-feira (24) foi escolhida como um dia de lutas contra a decisão da Caixa e durante todo o dia, com início às 11h, será realizada uma grande vigília em frente ao Matriz I para pressionar a direção do banco. img_0062.jpg

A assembleia realizada na noite desta terça-feira (23) demonstrou a disposição dos bancários da Caixa de resistir à ameaça de redução salarial anunciada pela direção da empresa na última reunião da mesa de negociação permanente.

Esta quarta-feira (24) foi escolhida como um dia de lutas contra a decisão da Caixa e durante todo o dia, com início às 11h, será realizada uma grande vigília em frente ao Matriz I para pressionar a direção do banco e deixar claro que os trabalhadores não irão titubear em defender seus direitos. A vigília ocorrerá paralelamente a uma nova reunião dos representantes do banco com a Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e deve contar com a adesão maciça dos técnicos do banco. “É importante que todos compareçam à vigília. A direção do banco testemunhará a ampla adesão e pensará duas vezes antes de enfrentar os empregados”, afirma o diretor do Sindicato Alexandre Severo.

Jair Pedro, diretor do Sindicato e coordenador da CEE/Caixa, estará na reunião com os representantes da direção da empresa para reportar a indignação dos trabalhadores e defender a histórica bandeira do movimento sindical bancário: redução da jornada de trabalho sem redução de salários. “Defendemos, em nome da qualidade de vida dos bancários, que a jornada diária de trabalho seja de 6 horas, mas a empresa não pode se utilizar disso pra reduzir a remuneração dos trabalhadores”, protesta.

O Sindicato atuará na mobilização para que todos se engajem caso a direção decida reduzir a jornada de trabalho com redução proporcional dos salários dos cargos técnicos. “Se a direção mantiver esta decisão unilateralmente, todos os técnicos se mobilizarão contrariamente e nós lutaremos de todas as formas em defesa dos trabalhadores”, prevê o diretor do Sindicato Enilson da Silva.