Inconformados com a ausência de condições para renegociação das dívidas impostas pela Caixa, os empregados exigem a redução dos juros e aumento do prazo. Com o objetivo de buscar |
uma solução para o problema, o Sindicato encaminhou, em 4 de janeiro, ofício à presidência da Caixa solicitando a suspensão por quatro meses dos descontos das mensalidades referentes a empréstimos de consignações.
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Inconformados com a ausência de condições para renegociação das dívidas impostas pela Caixa Econômica, os empregados exigem a redução dos juros e aumento do prazo. Com o objetivo de buscar uma solução para o problema, o Sindicato encaminhou, em 4 de janeiro, ofício à presidenta da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, solicitando a suspensão por quatro meses (janeiro a abril de 2007) dos descontos das mensalidades referentes a empréstimos de consignações. Foi pedido ainda a ampliação do prazo para 72 meses e diminuição dos juros.
O Sindicato encaminhou o mesmo ofício ao presidente da Funcef, Guilherme Lacerda. Tanto a Caixa quanto a Funcef ignoraram a correspondência e não encaminharam resposta ao Sindicato. Além de não atender os empregados, a linha de crédito consignado está afastando clientes da Caixa, sobretudo os funcionários do Judiciário. A maioria dos bancos já oferece empréstimo consignado para pagamento |
em 72 meses e taxas de juros inferiores as praticadas pela Caixa, critica o secretário de Saúde da Fetec-CN, Orlando Gasparino, lembrando que há alguns anos a Caixa era o único banco que oferecia essa operação de crédito e que hoje sequer é competitiva no mercado.
O Sindicato vai continuar lutando pela redução de juros, aumento do prazo e suspensão do pagamento, pois no início do ano o trabalhador tem despesas extraordinárias, como o pagamento do IPVA e do IPTU e a compra do material escolar e a matrícula dos filhos.
As condições atuais apresentadas pela Caixa vão na contramão do que é possível aos bancários, afirma o diretor do Sindicato Jair Pedro Ferreira. Além dos juros absurdos, o que mais impressiona é o descaso da Caixa com o tema quando se observa o prazo para pagamento das dívidas, finaliza Jair Pedro.