Neste domingo, 12 de outubro, o Banco do Brasil completa 200 anos de fundação. Foi criado por iniciativa do príncipe regente dom João para financiar a indústria, até então proibida de atuar no país.
200 anos depois, o banco, que deveria ser uma instituição exemplar para funcionários e clientes, quer concorrer com outros bancos nos lucros, na rentabilidade, na exploração dos bancários, no assédio moral, na terceirização indiscriminada, nas demissões incentivadas (PDVs).
Por desrespeito da diretoria do banco, que não se esforça nem um pouco para resolver os problemas dos bancários, a categoria vai comemorar o aniversário do BB em greve em todo o país. Em Brasília, o funcionalismo vai cortar um bolo nesta sexta-feira 10, às 14h, em frente ao edifício Sede I do Banco do Brasil.
O bolo será oferecido aos bancários que dão o sangue para manter os lucros e a imagem de respeito e confiança que o BB adquiriu ao longo de seus 200 anos.
Enquanto os bancários festejam a data com greve, reivindicando melhores salários e condições de trabalho, a diretoria e altos gestores do banco comemoram o bicentenário do banco com festas caras.
Nos 200 anos do banco, os funcionários do BB não têm o que comemorar. Pelo contrário, têm do que reclamar. Acorda Diretoria!
