Balanço das negociações para o tema de Igualdade de Oportunidades

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A categoria bancária é referência nacional e internacional em discutir o tema em mesa de negociação

Os dois Censos conquistados em mesa revelam as diversas formas de discriminação.

No caso das mulheres a grande demanda para corrigir as distorções salariais passa por um Plano de Cargos e Salários transparente e democrático – fala de dirigente “Os bancos dizem que possuem PCS, inclusive os privados, mas se quer disponibilizam para seus funcionários e funcionárias a relação de cargos e salários existentes e as exigências técnicas para ocupação destes cargos. Isto é premissa básica para diminuir o fator subjetivo das promoções.”


Outro tema importante para as mulheres bancárias é o combate ao Assédio Sexual no Trabalho. “Esta é mais uma barreira na vida e na carreira profissional, especialmente das mulheres por que são as principais vítimas”. Este tema foi discutido também na campanha passada e a Fetec CN e seus sindicatos, não titubiaram em abraçar a campanha proposta pela Contraf/CUT, com distribuição de cartilha explicativa sobre o tema e com palestras, lançamentos e debates no local de trabalho..


Mulheres negras – é vergonhoso da forma que os bancos vem tratando a discriminação da mulher negra na categoria. “Essa se quer tem tido o direito de trabalhar em um banco”. O censo de 2008 já mostrava a baixíssima prticipação da mulher negra na categoria, apenas 8%, no último censo os bancos se quer tiveram a decência de mostrar o dado. “Com tanta agência trabalhando no limite mínimo de funcionários gerando adoecimento e sobrecarga de trabalho os bancos não contribuem em nada com a promoção da igualdade e da inclusão social.”


Quanto as Pessoas com Deficiência – PCD os bancos não cumprem a cota definida por lei e ainda não atendem a grande reivindicação daqueles e daquelas que já estão na categoria, ou seja, por um dia para conserto de órteses e próteses sempre que necessário – já tem no aditivo do Santander. 

 
Da Redação