Audiência na Câmara reafirma necessidade do BRB público

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O Sindicato participou na sexta-feira 21 de audiência pública na Câmara Legislativa (CL), de iniciativa do deputado distrital Rôney Nemer (PMDB), para discutir a situação financeira do BRB e a proposta feita pelo Banco do Brasil (BB) para incorporá-lo.

Integraram a mesa da audiência a deputada distrital Erika Kokay (PT) e o deputado federal Augusto Carvalho (PPS), além do proponente Roney Nemer e do diretor do Sindicato Antonio Eustáquio Ribeiro. Participaram ainda da audiência o deputado distrital Milton Barbosa (PSDB) e representantes de entidades civis, como o presidente da AFA/BRB (Associação dos Funcionários Aposentados do BRB), Luis de Oliveira, o presidente do Sindireta (Sindicato dos Servidores do GDF), Ibrahim Yusef, e da OAB-DF, entre outras. Os diretores do Sindicato André Nepomuceno e Kleytton Morais também estiveram presentes.

Em todas as intervenções, os parlamentares destacaram a importância de se manter o BRB como banco público, prestador de serviços e agente de desenvolvimento do DF e viabilizador de serviços sociais. Discutiram ainda a questão da viabilidade financeira do banco, com a ressalva de que, diante de uma definição do GDF de se desfazer do BRB, que o faça atentando-se para o caráter público do banco, sua função de prestador de serviços para o DF e a manutenção dos empregos.

O deputado Roney Nemer reiteradas vezes falou da necessidade de engajamento de todos os funcionários para pressionar a Câmara Legislativa para que a Casa dê respostas ao que eles desejam. Por outro lado, a deputada Erika Kokay propôs a articulação do conjunto da CL, bem como da bancada federal do DF no Congresso, para firmar posição  em defesa do BRB. E na  eventualidadede da negociação do banco, construir em bloco um cinturão de proteção para colocar institucionalmente ao governador José Roberto Arruda (DEM) o limite  da compra pelo BB, resguardada a marca BRB e garantidos os empregos e direitos dos funcionários.

Ao final da audiência, ficou claro que, das alternativas que se colocam – privatização ou incorporação do banco –, os funcionários do BRB, assim como os representantes da sociedade civil, rejeitam veementemente a privatização.

O Sindicato e os bancários do BRB cobram e esperam da Câmara Legislativa, como instrumento legítimo dos interesses da sociedade, que defenda de forma inequívoca o BRB como banco público, a manutenção da sua marca e o emprego dos seus funcionários.