Ato na Matriz 1 marca dia de luta contra a reestruturação da Caixa

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O Sindicato promoveu nesta quarta-feira (7), em frente ao edifício Matriz 1 da Caixa, um ato exigindo respeito aos direitos dos trabalhadores no processo de reestruturação das filiais da empresa. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Luta contra a reestruturação desenvolvida na CEF, convocado pela Contraf-CUT e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Assim como em Brasília, manifestações com a mesma pauta foram desenvolvidas pelos sindicatos dos bancários espalhados por todo o Brasil.

“Na prática, notamos que esse processo de reestruturação está sendo conduzido de forma muito semelhante aos outros feitos anteriormente pela empresa, de forma  autoritária e sem respeitar o corpo funcional. Para piorar, a falta de transparência no processo vem causando grande incerteza aos funcionários. Nosso protesto hoje é justamente para que o processo de reestruturação seja conduzido de forma transparente, democrática e com respeito aos funcionários”, declara Enilson Cardoso, diretor do Sindicato e bancário da Caixa.

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A decisão de deflagrar o Dia Nacional de Luta surgiu após a última reunião da CEE/Caixa com a direção do banco, realizada em Brasília no dia 26 de março. Na ocasião, a comissão pediu maiores informações sobre o processo de reestruturação, que não foram fornecidas pelos representantes do banco.  Estes se limitaram a repetir as informações já divulgadas na Circular Interna 012/10.

O ato em frente ao prédio Matriz 1 da CEF teve início ao meio dia e continuou durante todo o período do almoço. Além das Gerências de Administração de Fundos e Seguros Sociais (Gifus), outras filiais da Caixa estão passando pelo processo de reestruturação, como a Gipot e a Gicot. No caso das Gifus, as filiais com o maior número de empregados, a reestruturação envolve a extinção de unidades em várias cidades brasileiras e a criação de duas centralizadoras, uma em Brasília e outra em São Paulo. “Os sindicatos bancários e a Contraf-CUT estão atentos para que a reestruturação não implique em redução salarial para os funcionários dessas filiais e nem em eliminação de postos de trabalho”, aponta Wandeir Severo, diretor do Sindicato e funcionário da Caixa Econômica. 

Contraf-CUT cobra

Nesta terça-feira, 6, a Contraf-CUT enviou ofício à presidenta da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, cobrando a suspensão do processo de reestruturação, além de esclarecimentos e discussões com os trabalhadores sobre o processo. O documento, assinado pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, cobra "informações seguras de quais áreas estão incluídas na reestruturação, quando terá início, onde serão centralizados os processos, o que acontecerá com os empregados detentores de cargos, entre outras".