Imagine ter que responder a chats e emails e dar retorno por telefone a centenas de clientes. Tudo isso dentro de um prazo que vai de uma a no máximo duas horas.
Pois essa tem sido a realidade imposta pelo Banco do Brasil e que está enlouquecendo os gerentes e assistentes dos escritório da instituição. “Além dos 900 clientes das nossas carteiras, temos que ficar com a responsabilidade das carteiras e demandas dos ausentes e dentro do prazo”, relata um bancário, que pediu para não ser identificado.
O dirigente sindical Wadson Boaventura diz que os transtornos são resultado da falta de planejamento por parte da direção do BB. “Ao estipular metas sem não ter a noção da realidade, as unidades estratégicas destroem as condições de trabalho. Enquanto isso, a área de Gestão de Pessoas, que deveria regular esses abusos, não age adequadamente, por falta de alçada, ou por omissão ”, cobra o dirigente sindical.
“Parecem dois mundos: aqueles que planejam (gestores das unidades estratégicas) não conhecem a realidade. Aqueles que executam e sabem o que está acontecendo (unidades de negócio) não têm nenhuma participação e voz no processo decisório. Esse abismo gera o adoecimento. Todos perdem”, resume Wadson.
Da Redação
