Assembleia geral nesta sexta (18), às 19h, na Praça do Cebolão, vota indicativo de greve

0

outdorr_11_09_2009.jpgNesta sexta-feira, dia 18, a partir das 19h, faremos uma assembleia decisiva: votaremos o indicativo de greve. “Se a Fenaban continuar com o mesmo comportamento, com enrolação, sem apresentar qualquer proposta satisfatório para as reivindicações levadas pela categoria, não teremos dúvidas de aprovar o indicativo de greve. E nos prepararemos, em seguida, para deflagrar a paralisação geral dos bancos na semana seguinte”, adianta Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

outdorr_11_09_2009.jpg

 

 

 

 

Na próxima sexta-feira, dia 18, a partir das 19h, faremos uma assembleia decisiva: votaremos o indicativo de greve. “Se a Fenaban continuar com o mesmo comportamento, com enrolação, na reunião de negociação marcada para esta quinta (17), sem apresentar qualquer proposta ou algo satisfatório para as reivindicações levadas pela categoria na Campanha Nacional dos Bancários 2009, não teremos dúvidas de aprovar o indicativo de greve. E nos prepararemos, em seguida, para deflagrar a paralisação geral dos bancos na semana seguinte”, adianta Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

Para ele, as denúncias feitas na Campanha de que os bancos abusam são corroboradas pelo desrespeito demonstrado pela Fenaban nas negociações com o Comando Nacional dos Bancários e também pelas direções dos bancos nas mesas de discussão das pautas específicas (ver páginas 3 e 4).

Os bancos formam o setor que mais lucrou no país, mesmo no período de crise financeira mundial. Só os cinco principais bancos, por exemplo, tiveram um lucro líquido de R$ 15,4 bilhões no primeiro semestre. Mesmo assim, cobrando tarifas e juros altíssimos, com "spread" (a diferença entre o que as instituições pagam para captar recursos e o que cobram dos clientes) que constitui o segundo maior do mundo, ficando apenas atrás do Zimbábue, os bancos foram os responsáveis pela demissão de 2.224 bancários nos primeiros seis meses do ano.

Os lucros astronômicos são inversamente proporcionais à sua responsabilidade social. Além de demitirem, as instituições financeiras diminuíram o bolo salarial usando o mecanismo da rotatividade de mão de obra (demissão dos bancários com salários mais altos e contratação de novos com salários baixos), exploraram a categoria com metas inatingíveis, propiciando o assédio moral e o adoecimento de muitos funcionários, provocaram filas intermináveis por falta de empregados e insegurança nas agências, colocando sob estresse e risco empregados, clientes e usuários. Os bancos privados fizeram pior ainda. Restringiram a oferta de créditos e praticamente nada contribuíram para a geração de renda, emprego e desenvolvimento no momento em que o país mais necessitou.

“Não há justificativa para a continuidade dessa situação nem para o não atendimento das nossas reivindicações. Chega de enrolação”, enfatiza Rodrigo Britto.