As propostas para o BB e a Caixa na Campanha Nacional deste ano

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Lutar por um BB público, que atue como tal, reorientando seu foco de hoje, que nada mais faz do que disputar mercado com os bancos privados. Trazer para o novo corpo funcional o histórico de construção coletiva e solidariedade que sempre norteou o conjunto dos funcionários, além de ter um projeto comum a ser alcançado tanto pelos funcionários quanto pelos seus representantes do movimento sindical pelos próximos anos.

Lutar por um Banco do Brasil público, que atue como tal, reorientando seu foco de hoje, que nada mais faz do que disputar mercado com os bancos privados. Trazer para o novo corpo funcional o histórico de construção coletiva e solidariedade que sempre norteou o conjunto dos funcionários, além de ter um projeto comum a ser alcançado tanto pelos funcionários quanto pelos seus representantes do movimento sindical pelos próximos anos.

Esses são alguns dos eixos apresentados pelos bancários do BB ao Congresso no último fim de semana e que compõem a pauta de reivindicações específicas que será encaminhada pelos delegados de Brasília à Conferência Nacional que começa nesta sexta-feira, em São Paulo. Entre outros pontos, a pauta para o BB inclui:

Isonomia entre funcionários pré e pós 1998 
–  Parcelamento do adiantamento de férias
–  Férias de 35 dias após 20 anos
–  Licença prêmio anualizada de 18 dias
–  Demais diferenças existentes nos PAS

Previ
–  Fim do voto de Minerva a favor do banco
–  Melhoria do benefício mínimo

Cassi
–  Implantação do plano odontológico após primeira verificação do equilíbrio orçamentário do plano de associados
–  Ampliação da Estratégia de Saúde da Família

Plano de Cargo e Salários – PCS
–  Aumento do interstício atual para 6% entre cada um dos 12 níveis
–  Valor do E1 equivalente ao piso do dieese

Plano de Cargos Comissionados – PCC
–  Concorrência deve ser por concurso interno (provas e títulos)
–  As funções devem ter crescimento horizontal, aumentando o salário ao longo do tempo na função

Centrais de Atendimento do Banco do Brasil – CABBs
–  Cumprimento total dos direitos conquistados no anexo II da NR 17 que reduz a jornada para 6 horas com 3 paradas totalizando 40 minutos;
–  Mais contratações de bancários em substituição gradual à terceirização ilegal no setor;
–  Melhorias inerentes às condições de saúde como exames periódicos de cordas vocais e de LER/DORT etc;

Demais itens
–  Implantação da jornada de 6 horas para os comissionados 
–  Reversão das terceirizações ilegais
–  Aumento no número de caixas efetivos nas dependências
–  Apuração rigorosa para práticas de assédio moral
–  Abono e reclassificação das faltas da campanha de 2007

Caixa Econômica
Com a adoção da campanha única, os empregados da Caixa passaram a reaver uma série de conquistas, inclusive os reajustes salariais, que foram os mesmos da categoria. Esse processo, que apresentou avanços ao longo dos últimos quatro anos, na Caixa foi consolidado em 2006, com a adesão do banco à Convenção Coletiva firmada com a Fenaban. Em 2007, a campanha deve dar ênfase aos seguintes itens:

–  Contratação de pessoal – Na era FHC, houve redução no número de empregados, principalmente por meio de planos de demissão incentivada, em consonância com o projeto de privatização.
–  PCS/PCC – Criação de uma tabela única de Plano de Cargos e Salários, que tenha como piso a ref. 101 do TB e teto a ref. 95 (incluído a VP) do Escriturário, com o restabelecimento da promoção anual por merecimento.
–  Isonomia – Além do PCS, itens como Licença Prêmio e ATS também precisam ser estendidos aos novos, a exemplo dos outros itens que já conquistamos, como APIP, equidade no Saúde/Caixa, parcelamento de férias e Novo Plano da Funcef.
–  Jornada de 6 horas – O des-respeito à jornada é um dos principais fatores de adoecimento dos bancários. Por isso é necessário intensificarmos a luta pelo cumprimento da jornada que se articula com a luta pela contratação de empregados.
–  Saúde e condições de traba-lho – O assédio moral, a pressão por cumprimento de metas, entre outras modalidades, precisam ser combatidos nos locais de trabalho como diretriz da empresa.
–  Saúde/Caixa – Necessidade de implantação de comitês no âmbito das GIPES, com a participação de representantes dos empregados, para acompanhamento dos processos de credenciamento e descredenciamento.
–  Segurança bancária – Retomada das discussões das propostas já formuladas, dentro de uma política global de prevenção.
–  Prevhab – Retomada das negociações a fim de viabilizar a incorporação, pela Funcef, dos associados oriundos da Prevhab; luta pela aprovação imediata do Plano Espelho.
–  Funcef – Ampliar os espaços de participação dos associados nos órgãos de gestão (Comitê de Investimento, Comitê de Benefício, Comitê de Ética e outros); dar maior agilidade e eficiência na prestação de informação aos participantes, em linguagem clara e objetiva; melhorar o atendimento ao participante.
–  Aposentados – Extensão do auxílio e da cesta alimentação a todos os aposentados.