Após aumento de 25,5% no lucro da Caixa, bancários cobram pagamento imediato da 2ª parcela da PLR

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Logo depois que a Caixa Econômica Federal divulgou, na sexta-feira (11), seu balanço consolidado referente a 2010 – com lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, um aumento de 25,5% em relação ao ano anterior –, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) enviaram correspondência ao banco cobrando o pagamento imediato da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos empregados. A carta reivindica que os trabalhadores recebam sua parte nos dividendos o mais rápido possível.

 

“Uma vez que o banco já realizou a divulgação de seu balanço anual, não há motivo para que o pagamento da PLR não seja feito o mais rápido possível, auxiliando os bancários com as contas do início de ano, sempre um período mais pesado”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

 

De acordo com o balanço divulgado pela Caixa, o lucro líquido atingiu, em 2010, R$ 3,8 bilhões, um aumento de 25,5% em relação ao ano anterior. O lucro superou a projeção de R$ 2,55 bilhões feita pelo banco que serviu de base para o pagamento da antecipação da PLR de 2010.

 

Dessa forma, os empregados do banco têm a receber a diferença entre os valores das regras básica e adicional da PLR antecipados pelo banco e o valor calculado sobre o lucro efetivamente auferido pela empresa em 2010.. Também será paga a segunda parcela da PLR Social, conquista dos empregados na última Campanha Nacional dos Bancários, bem como a diferença em relação à primeira parcela.

 

“Por conta da metodologia adotada pela Caixa, os bancários tiveram um redutor de 18% no valor recebido na antecipação, o que deverá ser devolvido agora”, explica Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado do banco. “A Caixa é o único banco que utiliza essa metodologia, de pagar a antecipação da PLR baseado numa projeção do exercício completo. As demais empresas calculam a antecipação baseadas nos números do primeiro semestre, o que deixa as contas mais claras para os bancários”, afirma.

 

Da Redação, com informações da Contraf-CUT