Uma comissão de advogados aprovados no último concurso para o BRB, ocorrido em 2019, se reuniu na sexta-feira (17) com os diretores da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) Ivan Amarante e Eustáquio Ribeiro, visando à organização de uma campanha para contratações, a exemplo do que ocorre com os escriturários. Foram aprovados no concurso 47 advogados, sendo que destes apenas 16 foram chamados até agora.
O Sindicato, assim como está na linha de frente na defesa da contratação de escriturários e analistas de TI, também se coloca nesta luta justa e necessária para que esses profissionais sejam contratados. Os aprovados apontam a grande terceirização de serviços advocatícios praticada pelo BRB e a elevada carga de trabalho a que é submetida a atual equipe da Diretoria Jurídica do banco. Apontam também que há orientação do Ministério Público do Trabalho sobre a necessidade de o banco contar com profissionais próprios para uma área tão sensível como a jurídica.
“Em um setor assim tão sensível como o jurídico, é preocupante a terceirização de serviços como tem feito o BRB. Processos de que o banco faz parte lidam com informações importantes e, via de regra, sujeitas a sigilo, e, por segurança, seria necessário que isso ficasse a cargo apenas de advogados funcionários do banco, cujo compromisso e cuja dedicação são completamente diferentes de profissionais a serviços de escritórios que não têm apenas o BRB como cliente”, destaca o dirigente Ivan Amarante.
O Sindicato e a Fetec-CUT/CN desde já cobram novas contratações de advogados, até em face da própria expansão do banco, cuja demanda de serviços jurídicos tende a crescer. O Sindicato e a Federação destacam também o volume de trabalho a que os atuais advogados estão sujeitos, obrigando-os, invariavelmente, a extrapolar a jornada de trabalho.
“Vamos estabelecer um diálogo com o BRB, em especial com o presidente Paulo Henrique, na busca de sensibilizá-lo e também toda a diretoria quanto a essa justa demanda de profissionais extremamente importantes para o banco como os advogados, por quem passam processos importantíssimos para o dia a dia e o futuro da instituição”, finaliza Eustáquio Ribeiro.
Da Redação
