16º dia de greve: Fenaban propõe reajuste de 7,1%

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Foto: Maurício Morais
Foto: Maurício MoraisA Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, nesta sexta-feira 4 uma nova proposta elevando de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR. O Comando Nacional está neste momento reunido na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, fazendo avaliação da nova proposta.

As negociações, que estavam interrompidas havia um mês, foram retomadas nesta sexta-feira, no 16º dia da greve nacional dos bancários.

Para o presidente do Sindicato e representante de Brasília no Comando Nacional, Eduardo Araújo, a proposta ainda não contempla as reivindicações da categoria. “Não bastasse ficar um mês em silêncio, a Fenaban apresenta uma nova proposta que ainda se mantém aquém da nossa pauta, com índice de reajuste insuficiente e sem novidade alguma em relação às demais cláusulas. Por conta disso, a orientação é pela rejeição dessa proposta em Brasília”, destacou o presidente do Sindicato, reforçando a cobrança pela reabertura das negociações também pela direção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, e que ambos os bancos melhorem suas propostas, de modo a pôr fim à greve. 

A nova proposta dos bancos é a seguinte:

Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).
Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).
PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 (limitado a R$ 9.011,76).
PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00).

Da Redação com informações da Contraf-CUT