12º Congresso Distrital aprova moção de repúdio ao posicionamento político do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

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O 12º Congresso Distrital dos Bancários do DF e Entorno reforçou o posicionamento da categoria na linha de frente do combate aos juros abusivos impostos pelo Banco Central, com aprovação de moção de repúdio ao posicionamento político do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Confira a íntegra da moção de repúdio aprovada:

Moção de repúdio ao posicionamento político do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

Nós, bancários e bancárias reunidos no 12º Congresso Distrital dos Bancários do DF e Entorno, em 1º de julho de 2023, manifestamos repúdio ao posicionamento político do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na condução da Autoridade Monetária brasileira com taxa de juros no patamar mais alto do mundo.

Na reunião de junho do Conselho de Política Monetária (Copom) do BC, a taxa Selic foi mantida em 13,75% pela sétima vez consecutiva, representando juros reais de 8%. A segunda maior taxa de juro real do mundo é de 4%, a metade da brasileira, praticada pelo México.

Nomeado pelo governo de extrema direita, obscurantista e ultraneoliberal de Jair Bolsonaro, Campos Neto faz sabotagem ao governo Lula, ainda que ao custo de sabotar também o crescimento econômico e a geração de empregos, dois objetivos entre os que são definidos pela Constituição para o Banco Central.

A manutenção da taxa de juros em patamar tão elevado encarece o crédito para as famílias e as empresas, provoca retração do consumo, inibe investimentos produtivos e destrói empregos, gerando empobrecimento e miséria.

Ao politizar as decisões do Banco Central, em prejuízo do atual governo, o bolsonarista Campos Neto age, inclusive, contra a própria Lei Complementar 179/2021, que dispõe sobre a autonomia da instituição, exatamente para afastá-la de ingerências políticas.

12º Congresso Distrital dos Bancários do DF e Entorno