O Sindicato vai lutar em todas as frentes possíveis para garantir o pagamento da PLR segundo as cláusulas do acordo do ano passado, por entender que o funcionalismo trabalhou com afinco para produzir o lucro líquido recorde do BRB em 2006 e merece, portanto, a recompensa.
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O Sindicato vai lutar em todas as frentes possíveis para garantir o pagamento da PLR segundo as cláusulas do acordo do ano passado, por entender que o funcionalismo trabalhou com afinco para produzir o lucro líquido recorde do BRB em 2006 e merece, portanto, a recompensa.
A direção do banco mais uma vez não foi transparente com os funcionários porque sabia que seria obrigado a fazer o provisionamento, uma vez que a Resolução 489 do Conselho Monetário Nacional é de outubro de 2005 e a determinação do Banco Central foi emitida há cerca de seis meses, mas omitiu esses fatos a seus trabalhadores, denuncia André Matias Nepomuceno, diretor do Sindicato. O BRB tinha que manter os funcionários informados sobre a determinação legal e o modo como iria cumpri-la antes da divulgação do balanço, para não gerar a expectativa e agora a frustração.
Mesmo compreendendo que o provisionamento foi efetuado para cumprir a determinação do BC, o Sindicato entende que a PLR deve ser paga porque o funcionalismo cumpriu a sua parte e desenvolveu todos os esforços para alcançar o lucro líquido de R$ 89,3 milhões e para a rentabilidade de 29%, como o próprio banco informou em comunicado interno.
E foi esse lucro líquido recorde que permitiu o ajuste das contas, impedindo que o patrimônio do BRB não fosse reduzido. É mais do que justo que os bancários sejam recompensados por isso, argumenta João Batista Machado, diretor do Sindicato.