Banco BRB

4 de Março de 2008 às 10:00

PLR e PPR do BRB serão pagos dia 20

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O BRB divulgou na última sexta-feira 29 de fevereiro o balanço referente ao exercício de 2007, que registrou lucro líquido de R$ 100,2 milhões. Conforme Acordo Coletivo, o banco deve pagar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no mês subseqüente ao da divulgação do balanço, neste caso em março. E como a partir do segundo semestre de 2007 o PPR (Programa de Participação nos Resultados) será pago na mesma data da PLR, o crédito referente àquele benefício também será feito este mês.

De acordo com dados do balanço, em análise feita pela subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos), o BRB reservou R$ 10,5 milhões para o pagamento da PLR referente ao segundo semestre do ano passado. Ainda segundo os números divulgados, o banco tinha em 31 de dezembro 2.275 funcionários, o que resulta num valor de PLR aproximado de R$ 4.600 por bancário. No acumulado do ano, o valor per capita sobe a aproximadamente R$ 7.380, considerando o valor já pago referente ao primeiro semestre de 2007.

Dados sobre o resultado

O BRB apresentou lucro líquido de R$ 100,2 milhões, o que fez com que sua rentabilidade patrimonial fosse de 28,3%, superior à de todos os bancos públicos que já divulgaram seus balanços - à exceção do Banrisul, cujo resultado sofreu impacto de receita extraordinária de aproximadamente R$ 2 bilhões, referente à venda de parte de suas ações, realizada pelo governo do Rio Grande do Sul.

“Esse resultado demonstra a pujança e a viabilidade do BRB público. Ele por si só já deveria ser um fator para fazer com que o governador Arruda encerrasse essa discussão de venda do banco”, frisa Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato.

O resultado mostra também que o BRB já cobre hoje 96,2% das despesas de pessoal com receitas de prestação de serviços (tarifas), demonstrando que, a exemplo de vários outros bancos, inclusive públicos, o BRB caminha para cobrir toda a sua folha apenas com receita de tarifas.

Já as despesas de intermediação financeira, depois de muitos anos ocupando uma posição inferior, voltaram a ocupar o primeiro lugar entre as principais despesas do banco, evidenciando que a instituição está gastando mais com sua área fim, a de intermediação financeira. “Isto é um dado positivo”, resume Eustáquio.

Mas cabe destacar que, mesmo tendo caído 14%, as outras despesas administrativas (publicidade, contrato com terceiros etc) ainda apresentaram em 2007 comportamento atípico, pois representaram 28,9% do total das despesas, sendo que, no conjunto de bancos públicos, elas consomem na média 15,1% dos gastos totais.   “Lentamente o BRB vem adequando o seu perfil de receitas e custos, mas é necessário corrigir esta distorção sobre as despesas administrativas”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do banco André Nepomuceno.

Em relação às operações de crédito, o BRB apresentou tímido aumento, mas registrou grande crescimento nas operações de tesouraria (operações com títulos públicos). “O que mostra que, na área de crédito, o BRB tem muito a evoluir, pois a finalidade principal de um banco é captar numa ponta e emprestar na outra”, destaca Kleytton Morais, também diretor do Sindicato e bancário do BRB.

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