Banco do Brasil

13 de Março de 2007 às 16:55

PLR: BB quer punir os substitutos que participaram da greve

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Em mais uma rodada de negociação realizada na tarde desta terça-feira, o Banco do Brasil manteve sua proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que pune os funcionários substitutos que participaram da greve no ano passado, durante a campanha salarial. Depois de muita pressão da Contraf-CUT, o BB cedeu no caso das ausências legais e se comprometeu a pagar integralmente a PLR para os substitutos que precisaram faltar por luto, casamento ou outro motivo previsto no acordo coletivo.

Contraf-CUT orienta rejeição da proposta nas assembléias

Em mais uma rodada de negociação realizada na tarde desta terça-feira, o Banco do Brasil manteve sua proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que pune os funcionários substitutos que participaram da greve no ano passado, durante a campanha salarial. Depois de muita pressão da Contraf-CUT, o BB cedeu no caso das ausências legais e se comprometeu a pagar integralmente a PLR para os substitutos que precisaram faltar por luto, casamento ou outro motivo previsto no acordo coletivo.

“Tivemos um pequeno avanço nesta quarta rodada de negociações no que diz respeito às ausências legais. Mas o Banco do Brasil continua intransigente e quer punir os substitutos que participaram da greve. Isto é uma retaliação, a Contraf-CUT não admite que esses funcionários sejam discriminados e não recebam a PLR pela comissão exercida. Trata-se claramente de uma ‘vingança’ do BB, já que o impacto financeiro com o pagamento integral da PLR para os substitutos grevistas é irrisório”, explicou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Diante do impasse nas negociações e da intransigência do BB em manter a retaliação, a Contraf-CUT orienta os bancários que rejeitem a proposta apresentada pelo banco nas assembléias que serão realizadas pelos sindicatos.

“Esta punição aos substitutos que participaram da greve vai na contramão dos ideais que o movimento sindical bancário cutista sempre defendeu. A greve é um instrumento legal previsto na Constituição Brasileira e esta retaliação tenta cercear o direito, além de intimidar o bancário a participar das greves. A Contraf-CUT não aceita isto e as assembléias devem rejeitar esta proposta esdrúxula do BB” afirmou William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa.

O dirigente lembra que, segundo a Convenção Coletiva dos Bancários, os dias parados na greve do ano passado seriam compensados até o dia 31 de dezembro, sem qualquer tipo de punição. “O BB está rasgando a Convenção da qual ele mesmo foi signatário. Estamos tendo um verdadeiro retrocesso no Banco do Brasil, com perseguições aos grevistas que remontam aos anos de chumbo do governo FHC. Não podemos admitir esta injustiça num governo democrático e popular, cuja origem está no movimento dos trabalhadores”, comentou William.

A PLR

Apesar da retaliação aos funcionários substitutos grevistas, a Contraf-CUT conseguiu garantir uma importante vitória para os bancários do BB. Com a proposta colocada na mesa, os funcionários consolidaram o modelo de PLR pago nos semestres anteriores, que é um dos melhores do sistema financeiro nacional.

A proposta prevê R$ 1.423,36 de módulo linear, composto de R$ 412 de parcela fixa e mais R$ 1.011,36 referentes à distribuição de 4% do lucro líquido.

O módulo variável seria de 45% do Vencimento Padrão do E6 para o escriturário; E6 mais comissão de caixa para os caixas; e do VR para os comissionados (ou VR mais DM quando for o caso).

Contraf-CUT

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