Banco BRB

16 de Agosto de 2013 às 17:24

Pecados da nova estrutura do BRB

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O Sindicato, e um número expressivo de funcionários do BRB, têm dito que a nova configuração administrativa implantada pelo banco é inadequada, inoportuna e desnecessária. E fatos decorrentes dessa nova configuração demonstram cabalmente isso. Como mais um exemplo, há uma ‘sui generis’ - situação de se ter hoje no BRB superintendência sem gerentes, ou seja, um superior sem subordinados.

Coisa esdrúxula, porém, real nesta situação descabida gerada por esta sanha de importar modelos de fora para uma realidade própria do BRB. Este modelo de presidente, vices e diretores (com um número gritante de superintendentes) é uma cópia mal feita do que se pratica no Banco do Brasil e na Caixa. Ocorre que esses bancos são gigantes com mais de 100 mil funcionários cada, e estrutura espalhada por todo o país. E o BRB, com 3.500 funcionários, por força do desejo de alguns diretores, importa este modelo que sabidamente não se coaduna com o banco. Certamente outras estranhezas surgirão.

BRB deve demonstrar que houve queda nos gastos com nova estrutura

Outra coisa que está destoante com o que o banco apontou para o mercado, inclusive em fato relevante publicado na imprensa, refere-se à suposta redução de custos com a nova estrutura. O Sindicato, quando da divulgação do fato relevante, questionou a informação e cobrou do banco demonstração dessa matemática, coisa que o banco até o momento se recusou a fazer.

Agora, o que se comenta fartamente no banco é que a nova estrutura poderá consumir aproximadamente R$ 5 milhões a mais com gastos administrativos. Ao banco, cabe demonstrar a economia, ou então assumir que divulgou informação errada e se corrigir, especialmente neste momento em que estamos em campanha salarial, e certamente virá a cantilena de sempre de que os gastos com pessoal estão altos para se conceder a reivindicação dos bancários.

Agências são abertas sem estudo prévio

Como se não bastassem os desacertos e desarranjos da nova estrutura administrativa, outro fato tem causado perplexidade ao conjunto dos funcionários: a abertura de agências sem prévio estudo de viabilidade. Segundo informações que circulam no banco, a abertura de agências tem seguido uma prática voluntarista, sem se aprofundar uma prospecção de mercado para averiguar a viabilidade do investimento. O Sindicato compreende que em alguns setores do DF há necessidade da presença do BRB como banco social, prestador de serviços do governo local, e portanto sem a necessidade de lucro.

Porém, situações como esta devem se restringir a localidades com este perfil somente no DF. As demais iniciativas devem seguir um planejamento que preveja retorno, e jamais ocorrer por desejo político de quem quer que seja.
 
Banco insiste na mudança de local da Informática
               
Voltou à tona a discussão de mudança das instalações da Informática do BRB. Segundo a diretoria do banco, a transferência de local deve-se às precárias condições do atual prédio que abriga este setor.
Dialogando com os funcionários, o Sindicato tem sim uma percepção de que o espaço é realmente insalubre e não comporta o contingente de pessoas que ali trabalham.

O Sindicato defende que os bancários tenham ambiente propício para desenvolverem seu trabalho. Porém, cobra do banco transparência nesse processo, pois há alguns meses circulou notícias de que o banco alugaria um imóvel em um negócio dirigido, cujo preço do aluguel seria muito superior ao que se pratica no mercado. Outro aspecto que deve ser levado em consideração é a oportunidade de se fazer esta mudança, ou se reformar o atual prédio, pois está em curso a construção de um imóvel definitivo para a Informática do BRB na cidade digital, que deve ser concluído em no máximo três anos.

Da Redação

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