Banco BRB

19 de Março de 2009 às 12:28

PCS precisa ser implantado

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A novela do novo PCS já vem se arrastando há quase um ano. Apenas para rememorar, em 2006 a truculenta diretoria comandada pelo então presidente do banco Tarcísio Franklin de Moura implementou um PCS que, embora corrigindo alguns problemas, deixou muitos gargalos, em especial no tratamento diferenciado entre as agências e a Direção Geral, sem contar o não reconhecimento de que o salário merecido pelo conjunto do funcionalismo era aquele constante do PPR (Programa de Participação nos Resultados). Isso fez com que permanecesse essa anomalia de manter uma forma oblíqua de pagar o que os funcionários mereciam, mediante cumprimento de metas, uma aberração administrativa.

No primeiro semestre de 2008, a área de Recursos Humanos do banco preparou alterações no PCS e, sem qualquer discussão com os funcionários, as levou diretamente à diretoria de então. Ocorre que, na mesma época, assume a presidência do BRB Ricardo Vieira, que, ao tomar conhecimento do projeto, pede prazo para melhor conhecê-lo e assume o compromisso de estabelecer um processo negocial visando à implantação do novo PCS em janeiro de 2009 – embora ele negue isso.

Em outubro de 2008, fruto da campanha salarial, Vieira, por meio de portaria, instituiu Comissão Paritária (formada por integrantes indicados pelo BRB e pelo Sindicato), para tratar do assunto. A Comissão trabalhou de forma sinérgica e rápida, e entregou uma proposta consensual à diretoria ainda em meados de dezembro do mesmo ano. O projeto, além de contemplar a incorporação de 75% do PPR aos salários e propor a função negocial nas agências, torna mais elástico o número de VPs, aumentando-o de 30 para 48, e valoriza as funções comissionadas, principalmente a atividade de caixa.

Desde então os bancários do BRB aguardam um posicionamento da diretoria sobre a matéria. O Sindicato já se reuniu duas vezes com o diretor de Administração do banco, Sérgio Augusto, para cobrar esse comprometimento, em particular uma definição sobre a data de implantação do novo PCS.

É inconcebível que o BRB, às voltas com nova mudança na sua estrutura, dessa vez para criar outra diretoria com a finalidade de acomodar mais um aliado do governador Arruda (Flávio Couri, presidente do DEM/DF, partido do governador), não assuma compromisso com quem realmente cons-trói diariamente o BRB, que são os seus funcionários.

"O presidente Ricardo Vieira enfatizou à época da sua posse que o papel dele é o de administrar o banco independente do futuro da instituição. Como administrador, deve ter claro que uma boa gestão passa por uma relação sadia com o corpo funcional. Está mais do que na hora de ele assumir uma data efetiva para implantação do novo PCS, que é ato de gesta administrativa”, cobra o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno.

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